O Imagens de Marca marca presença hoje no Encontro “Tablets: uma nova Era de Comunicação”, organizados pelo jornal Expresso.
A jornalista Catarina Santana, que está no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, a acompanhar o evento, vai dando o que de mais importante se passa nesta iniciativa, onde se pretende avaliar as razões pelas quais devemos apostar nestas plataformas digitais
Juan Antonio Giner, fundador e presidente da Innovation Media Consulting, abriu a manhã de debate falando sobre “Tablets: The Big Picture” e destancando uma frase de John Skipper; “os tablets não são a salvação dos jornais impressos. Há que criar conteúdos próprios para os novos dispositivos, novas formas de pensar, mais emocionais, humanas”.
Para este especialista aos novos multimédia faltam cinco pontos-chave. Uma visão estratégica a longo prazo, criatividade digital, novas formas de organização de trabalho, um bom suporte por parte das tecnologias de informação e novos parâmetros de navegação foram os items sublinhados.
“Falta criar um tablet flexível, que dê para transportar em todo o lado, para todo o lado”, conclui.
O Editor de Desig do The Times, Jon Hill, partilhou a sua experiência e da sua quipa que estivera, 3 meses completamente isolados de tudo e de todos com o objectivo de recriar o jornal para plataforma tablet.
“Tudo deve ser acima de tudo legível. Os conteúdos devem mover-se autonomamente dentro do artigo”, defendeu Jon Hill, referindo a necessidade de reorganização da redacção para uma produção mais eficiente. O editor do The Times equiparou a redacção de um jornal a “uma caldeira central de informação onde cada editor vai buscar o que lhe interessa e edita consoante a sua plataforma”.
Jon Hill defendeu, ainda, que o leitor deve fazer uma subscrição transversal a todas as plataformas do meio de comunicação social.
“As pessoas pagam pelo The Times, que cresceu e conta com cerca de 200 mil subscritores”, salientou. TS
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