Por onde começar…? Numa primeira fase é exatamente esse o pensamento que nos vem à cabeça quando pomos pé no recinto do Web Summit. Os estímulos são muitos e temos que manter o foco se realmente quisermos assistir a algo.
Foram vários os olhares curiosos que inundaram a Altice Arena quando trouxeram ao palco principal Sophia, o primeiro robô a ser considerado um cidadão na arábia saudita, cidadã neste caso. O seu discurso e o discurso do robô que a acompanhava, Professor Albert Einstein, pareciam saídos de um filme de ficção cientifica. Frases como “vamos tirar-vos o emprego, e isso será algo positivo” arrancaram risos a toda a Altice Arena. A apresentação em causa era da Singularity Net, uma startup que veio apresentar um novo conceito de inteligência artificial que funciona a partir da nuvem. Esta nova forma de AI serve-se de todos os dispositivos que incluam aprendizagem no seu software e todos juntos contribuem para o desenvolvimento de uma inteligência artificial que segundo o palestrante “não pertence a ninguém”.
Foi também para grande surpresa que vimos entrar no Center Stage, o mítico lutador de wrestling da WWE, Paul Michael Levesque, mais conhecido pelo grande público como Triple H, e sim, ele entrou ao som de Motorhead, tal como manda a tradição. Durante a sua intervenção, Levesque falou do império WWE e de como hoje em dia estão a trabalhar para conseguirem trazer aos seus fãs conteúdos 24 horas por dia, 7 dias por semana. Falou-se em realidade virtual, streaming, pay per view e até na metodologia usada por Vince McMahon para encontrar o próximo “The Rock” ou John Cena. Nesta conversa o ex-lutador revelou o seu lado empreendedor e de gestor até aqui desconhecido por muitos.
E quando em todo o lado se falar de tecnologia eis que alguém fala de generosidade. E esse alguém é nada mais, nada menos que Susan Credle, a diretora criativa da FCB Global. “Generosidade para ti é se trabalhares no negócio dos diamantes e estás sempre a encontrar esmeraldas, vais para o negócio das esmeraldas” afirma a diretora criativa para exemplificar que são as ligações humanas quem ainda conduz o negócio, independentemente da área em que se atua, apesar de todo o peso que a tecnologia está a ganhar.
A cultura do medo continua a existir e para muitos a palavra de ordem é apenas sobrevivência, mas este não deve ser o caminho a seguir porque o caminho é o de abundância, de partilha, de ligação entre todas as pessoas que trabalham em determinada agência. A criativa afirmou que a FCB Global segue este caminho. Um caminho que vai continuar a marcar o Marketing em 2018.
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