A Sonae, em parceria com o Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado (MNAC-MC), anunciaram o lançamento da edição de 2017 do Prémio Sonae Media Art, um projeto português de incentivo à produção de arte na área dos novos media.
O prémio bienal procura distinguir cinco finalistas entre os candidatos, a quem atribui uma bolsa individual de cinco mil euros para o desenvolvimento de uma obra inédita, que será exposta no MNAC-MC. A exposição, que decorrerá ainda em 2017, será a base para a seleção do artista vencedor, que irá receber o prémio monetário de 40 mil euros. As candidaturas estão abertas a todos os artistas de nacionalidade portuguesa ou a estrangeiros residentes em Portugal, com a idade máxima de 40 anos, inclusive.
Em comunicado, é explicado que o Prémio Sonae Media Art dirige-se às formas de criação artística contemporânea que utilizem meios digitais e eletrónicos, nas áreas de vídeo arte, projetos sonoros, projetos de exploração do virtual e da interatividade, bem como propostas de network, em que poderão estar incorporadas outras formas de arte como a performance, a dança, o cinema, o teatro ou a literatura.
Com o Prémio Sonae Media Art, iniciado em 2015, a Sonae pretende promover a criatividade e a inovação, estimular novas tendências e aproximar a sociedade à arte, possibilitando o desenvolvimento de experiências enriquecedoras de desenvolvimento pessoal e coletivo.
As candidaturas ao Prémio Sonae Media Art, decorrem de 17 de janeiro a 17 de fevereiro de 2017 e a seleção dos artistas finalistas é efetuada com base na avaliação obrigatória de um mínimo de duas a um máximo de quatro obras.
Os trabalhos serão avaliados por um júri de seleção, composto por Adelaide Ginga (Historiadora da Arte e curadora do MNAC), António Sousa Dias (Compositor, investigador e Professor Associado na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa) e Teresa Cruz (Investigadora do Centro de Estudos de Comunicação e Linguagens e professora de Teoria da Imagem, da Estética e Teoria dos Media e das Artes Contemporâneas na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa).
Os cinco artistas selecionados serão conhecidos no final do mês de fevereiro e receberão uma bolsa de cinco mil euros para a criação de uma obra inédita, que será exposta no MNAC-MC em 2017. O vencedor do Prémio Sonae Media Art será escolhido entre os cinco finalistas, através de uma avaliação das obras em exposição.
O júri de premiação será constituído por Filipa Oliveira (Curadora e atual diretora artística do Fórum Eugénio de Almeida em Évora), Nuno Crespo (Investigador e professor auxiliar convidado no Departamento de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa), Ramus Vestergaard (Investigador, diretor e curador-chefe do DIAS – Digital Interactive Art Space, o primeiro kunsthalle dinamarquês com um foco específico em media art e arte digital).
A iniciativa promovida pela Sonae e Museu Nacional de Arte Contemporânea distinguiu, na sua primeira edição, a obra inédita de Tatiana Macedo “1989”, uma tripla projeção com som espacializado, onde a artista trabalhou três grandes linhas de questionamento: o documental, o ficcional e o arquivo.
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