Está encontrada a equipa vencedora do SkyDrive Studio, concurso da Microsoft em que estudantes de marketing, comunicação e design foram convidados a construir uma campanha de marketing em torno do SkyDrive, ferramenta que permite armazenar, organizar e transferir ficheiros e fotografias, a partir de qualquer computador, tablet ou telemóvel com ligação à internet.

De um total de 18 trabalhos concorrentes, a equipa de três alunos da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, formada por Artur Dias, Pedro Rodrigues e Gabriel Meireles, foi a escolhida pelo júri do concurso. “Nós quisemos, primeiro, encontrar quem entendesse o contexto do mercado tecnológico, e esse é um pilar fundamental para que depois as propostas fizessem sentido. Depois quisemos avaliar a originalidade e o quão completa estaria a proposta de marketing de divulgação do Sky Drive”, esclarece Rita Santos, diretora da unidade de negócio Windows na Microsoft Portugal. O projeto vencedor “tocou todas as áreas fundamentais, desde o ponto de vista do marketing operacional ao marketing de comunicação, e serve também de alguma provocação a quem ainda não está na nuvem e quer olhar para o futuro”, afirma Rita Santos.

A equipa vencedora foi premiada com computadores da Toshiba e vai agora a Nova Iorque conhecer a agência Wunderman NY. Uma oportunidade única para os três vencedores, tal como conta Jorge Castanheira, diretor-geral da Wunderman Portugal. “A Wunderman é um network que criou o marketing relacional, o marketing one-to-one e que conseguiu perceber no final do século passado que essa filosofia iria fazer cada vez mais sentido com a filosofia do marketing digital. O marketing digital possibilita exponenciar o marketing relacional de todas as formas, porque é possível medir todas as ações que nós fazemos, porque é possível interagir com diversos canais, com os clientes e com os consumidores”. Os três vencedores vão ter a oportunidade de ter acesso “aos maiores pensadores e àqueles que têm o maior papel nas difinições estratégicas do network da Wunderman”, conclui Jorge Castanheira.

Finalizado o concurso, os responsáveis da Microsoft mostram-se satisfeitos com o nível de trabalhos alcançado. “Foi a primeira vez que experimentámos fazer um concurso com esta natureza de estudantes fora da área tecnológica. E aqui quisemos sair da nossa zona de conforto e desafia-los a eles a sair da sua zona de conforto. Ao fazermos este desafio foi para nós também uma descoberta como é que os estudantes vêem a Microsoft”, conta Rita Santos, que afirma ainda que se tratou de uma experiência “muito compensadora e estimulante”.

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