A Samsung parou oficialmente a produção dos telemóveis Galaxy Note 7. Após vários incidentes em que os telemóveis explodiam devido a um problema na bateria, a marca tecnológica pediu a todos os seus parceiros e retalhistas para pararem de vender o equipamento.
Segundo a imprensa internacional, a marca sul-coreana já tinha pedido aos consumidores para que desligassem os seus equipamentos até que as investigações da Samsung estiverem terminadas. Em setembro, cerca de 2,5 milhões de smartphones foram substituídos após os consumidores se queixarem das baterias que explodiam quando o dispositivo se encontrava à carga. Após a substituição dos equipamentos defeituosos surgiram novos relatos de anomalias semelhantes.
Apesar de esta ser uma recolha significativa no segmento dos telemóveis não foi a única nem a maior, em 2004 a Nokia mandou recolher cerca de 46 milhões de baterias de telemóvel que também entravam em combustão. Houve casos em que estas explosões chegaram a matar os utilizadores.
Segundo uma fonte não identificada da Samsung que falou com a publicação Yonhap News, este problema afeta menos de 0,01% de todos os equipamentos vendidos. A mesma fonte afirma que estão em causa menos de mil smartphones mas é a frequência destas ocorrências e os danos que podem causar que tornam o Note 7 perigoso.
Segundo a SIC Notícias, no Kentucky, nos EUA, um homem revela que acordou a meio da noite com o quarto cheio de fumo que vinha do seu Galaxy Note 7, que já era um modelo substituído pela marca. Também nos EUA, um avião foi evacuado depois de um equipamento da tecnológica sul-coreana ter ardido a bordo da aeronave.
Em Portugal o aparelho não chegou a ser comercializado pelo que não há histórias de incidentes com o equipamento da Samsung.
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