28 de maio de 2009

Reportagem

Bolonha é uma cidade para se ir conhecendo. Cada dia traz novas descobertas e só explorando as ruas movimentadas da cidade se descobrem alguns dos seus segredos.



Um desses doces segredos tem mais de 200 anos. Em pleno século XVIII, quando o chocolate deixa de ser uma bebida exclusiva da aristocracia e se democratiza, é criada a Majani, em 1796, um negócio familiar que, na viragem do século, introduz um conceito novo à época, os quadrados de chocolate tal como hoje os conhecemos.



São esses chocolates, produzidos com a mesma arte de outros tempos, que ainda hoje conquistam admiradores um pouco por todo o mundo. Nas paredes da loja, em pleno centro histórico de Bolonha, estão expostos momentos da história da marca que chegou a ser a fornecedora oficial da Casa Real Italiana.



Uma das imagens em destaque trata-se de um cartaz publicitário do início do século XX. Para o lançamento do Fiat Tipo 4, em 1911, à Majoni foi pedido que criasse um brinde que promovesse o novo automóvel. Nascia o famoso Cremino Fiat, o chocolate que levou o poeta italiano Gabriele D’Annunzio a afirmar que sempre que visitava Bolonha parava na Majani para “comprar os seus chocolates Fiat”.



O Cremino Fiat mantém-se como um dos chocolates de maior prestígio na montra da Majoni, uma empresa que, apesar do crescimento, tem procurado manter a arte e a genuinidade na produção do chocolate. Na casa mantém-se também a tradição de acompanhar cada lançamento da Fiat com um novo chocolate, o mais recentes sob a forma do mítico Fiat 500.

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