11 de fevereiro de 2008

Reportagem

Vídeo: recorde o festival Super Bock Super Rock Angola de 2007, que marcou presença no estádio da Cidadela, em Fevereiro do ano passado


 


 


 


Na semana em que tem lugar a quarta edição do festival Super Bock Super Rock Angola, o Imagens de Marca dá-lhe a conhecer os passos da Unicer no mercado angolano. Enquanto a marca avança com estudos de mercado com o objectivo de definir uma estratégia eficaz para as suas campanhas publicitárias, o projecto da construção de uma fábrica de cerveja em território angolano continua a marcar passo.


 


 


Os portugueses Xutos&Pontapés são uma das bandas portuguesas que este ano vão agitar o estádio da Cidadela, em Luanda. Na 4ª edição do festival Super Bock Super Rock Angola, que tem lugar no dia 15 de Fevereiro, vão ainda subir ao palco nomes da música africana como Mayra Andrade e os Livity.


 


 


O espaço é em tudo semelhante ao seu congénere português. Um palco bastante grande, muitos focos de luz e milhares de watts de som. Tudo para fazer vibrar o número cada vez maior de pessoas que, todos os anos, se dirige ao estádio da Cidadela. 


 


 


O Super Bock Super Rock é promovido pela Unicer. Há mais de uma década a patrocinar um dos maiores nomes dos festivais de Verão em Portugal, a aposta estendeu-se ao continente africano, a Angola, e rapidamente se assumiu como um dos maiores eventos musicais do país.


 


 


No último ano estiveram no recinto perto de 20 mil pessoas que consumiram os cerca de 40 mil litros de Super Bock que a marca disponibilizou para o evento.


 


 


O festival ganhou altos índices de notoriedade e assumiu-se como uma ferramenta importante na estratégia de implementação da marca no mercado angolano. “Mais de 50% dos consumidores Super Bock reconhece o festival que só teve duas edições”, explicou João Sampaio ao Imagens de Marca. Para o director de marketing da Unicer “o mercado angolano é muito interessante”.


 


 


Rege-se com regras muito diferentes daquelas que existem em Portugal. O mercado informal é o maior canal de distribuição de marcas do país africano e é nos caminhos tortuosos dos mercados a céu aberto que se mede o peso das marcas presentes no país. 


 


 


As bebidas, em especial as cervejas, atingem volumes de vendas sem precedentes. Segundo a Unicer, estima-se que as marcas do grupo, a Super Bock, a Cristal e a Carlsberg, alcançaram em 2007 um volume de vendas mensal na ordem dos 10 milhões de litros. Nas contas relativas a 2006, a operação da Unicer neste mercado, onde se incluem quer as águas, quer as cervejas, rendeu cerca de 58 milhões de euros e em 2007, segundo o jornal Público, esse valor alcançou a barreira dos 80 milhões.


 


 


A perspectiva é de crescimento e, segundo algumas estimativas, a indústria cervejeira pode crescer cerca de 160% nos próximos 12 anos. Com um mercado onde, só em Luanda, estima-se que o número de habitantes seja superior a 4 milhões, com altas perspectivas de crescimento e uma concorrência bastante grande por parte das marcas angolanas, a Unicer quer comunicar eficazmente os seus produtos, principalmente as marcas de cerveja, para reforçar a sua posição neste mercado africano.


 


 


No mês de Janeiro, uma equipa da Multivaria, uma empresa de estudos de mercado, deslocou-se a Luanda onde esteve a medir o impacto das mensagens publicitárias. João Dionísio, coordenador do projecto, explicou ao Imagens de Marca que o estudo se baseou “numa metodologia qualitativa centrada na proximidade”. Através de reuniões de grupo e entrevistas realizadas à população dos principais bairros da cidade, tentou-se reunir informação para perceber como os angolanos interpretam as mensagens publicitárias, os seus conteúdos e qual o tipo de mensagem que causa maior impacto junto do consumidor.


 


 


Na estratégia da Unicer para o mercado Angolano estava prevista a construção de uma fábrica de cerveja. A intenção de produzir neste país remonta a 2003 mas ainda não se concretizou. De única investidora, a Unicer vê-se agora como sócia de um negócio onde o governo angolano exige a entrada de três investidores locais. António Pires de Lima, presidente da Unicer, referiu ao jornal Público que revela mais pormenores sobre o tema “assim que as autoridades competentes tiverem tomado uma decisão”, o que deverá acontecer “nos próximos meses”.

Avalie este artigo 1 estrela2 estrelas3 estrelas4 estrelas5 estrelasA caminho do Super Bock Super Rock… Angola

">
Loading ... Loading ...

Comentários (0)

Escreva o seu nome e email ou faça login com o Facebook para comentar.