21 de janeiro de 2009

Reportagem


 


A ideia surgiu depois de a autarquia de Lisboa ter anunciado uma acção de limpeza no Bairro Alto, que pretendia eliminar o graffiti das paredes daquele bairro histórico. Com esta iniciativa as paredes dos prédios voltariam a ter a sua cor original, mas também se iria perder algumas manifestações de arte de rua valiosas.


  


Foi com a preocupação de separar a arte do vandalismo que, em Julho de 2008, a Leo Burnett transformou as ruas do Bairro Alto numa espécie de museu a céu aberto. Começou por ser feito um levantamento exaustivo das melhores manifestações de arte de rua (grafitti, stencils e stickers), separando o que é arte do que é vandalismo, e posteriormente os trabalhos foram identificados e marcados com referências ao autor e ao título.


 


Para os interessados, no blogue do museu (www.museuefemero.com), está disponível informação sobre as obras e os artistas, o mapa com os vários roteiros do Museu Efémero e pode ser efectuado o download do audioguia e transposto para o mp3 (disponível em português e inglês).


 


A organização garante que o êxito da iniciativa foi imediato e, como tal, as zonas de São Bento e Amoreiras já fazem parte da expansão do Museu Efémero. O objectivo não é ficar por aqui: “O museu está mais vivo que nunca. Ampliar a estes novos espaços era umas das etapas que estavam planeadas quando criámos o museu. Estamos a tentar fazê-lo crescer, não apenas para novas cidades portuguesas, mas para a Europa e outras partes do mundo. É uma ideia muito poderosa e sem dúvida faz crescer a imagem da Pampero no mercado. É este o nosso verdadeiro objectivo.”, garante Chacho Puebla, Director Criativo Executivo da Leo Burnett.

Avalie este artigo 1 estrela2 estrelas3 estrelas4 estrelas5 estrelasO Museu Efémero, criado pela Leo Burnett para a Pampero Fundación, pretende distinguir o talento do vandalismo.

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