10 de dezembro de 2008

Reportagem

O título é o próprio lema da instituição. Fundado sob o princípio de ser “uma casa longe de casa”, a Casa Ronald McDonald, abriu em Novembro passado as portas, para disponibilizar apoio e estadia a famílias que têm crianças a receber tratamento hospitalar prolongado ou ambulatório no Hospital D. Estefânia. Isto sem qualquer custo.



À casa dá o nome a mascote da cadeia de restaurantes, o palhaço Ronald McDonald, que hoje tem já a sua insígnia em 282 casas do género, espalhadas por 31 países.


 Em Portugal, nos dez quartos que disponibiliza, já acolheu 15 famílias em pouco mais de um mês, oferecendo total autonomia aos seus “moradores”, com cozinhas preparadas para a confecção de refeições, salas de estar comuns, sala de refeições, lavandaria e espaços exteriores.



“Grão a grão…”
Com os valores de construção e equipamento da Casa a totalizarem 1,5 milhões de euros, João Sá Nogueira, Director Executivo da Fundação Infantil Ronald McDonald, explica com o provérbio popular o esforço conjunto dos “vários mecenas” na edificação do espaço, adiantando que o desafio passa agora pela operação e manutenção da casa, que a fundação prevê para cerca de 180 mil euros por ano. Por isso mesmo, a McDonald’s já lançou em Novembro uma campanha de angariação de fundos nos seus restaurantes. Com a acção “McSorriso”, foram conseguidos 82 mil euros, que revertem a favor da Fundação Infantil Ronald McDonald. Um valor a juntar aos 36 mil euros cedidos pela Fundação Millennium bcp e pela a Fundação Ernesto Lourenço Estrada – 18 mil euros cada uma –, no apadrinhamento de dois quartos.

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