17 de novembro de 2010

Reportagem

Arrancou esta quarta-feira o Salão Internacional de Marketing Online. Promovido pela Global Estratégias, o encontro reúne especialistas internacionais e em debate estão as tendências futuras do marekting relacional e online e as melhores práticas nas áreas do marketing, Publicidade e Comunicação através da Internet.


 


 


 


O segundo dia


 


O segundo dia de debate em torno das tendências do marketing online começou com Carlos Oliveira,  presidente da APPM – Associação Portuguesa de Profissionais de Marketing, a lembrar que o importante é  pensar as tendências do marketing global.


 


O marketing online é um conjunto de novas técnicas que não põem em causa as estratégias de um marketing global”, defendeu Carlos Oliveira, acrescentando que o marketing online alavanca “novas soluções, que mudam a forma como se comunica com o mercado.


 


Este especialista deixou aos conferencistas os 10 pontos que considera fundamentais para uma estratégia de marketing de sucesso:
1 – Os consumidores querem mais valor por menos dinheiro.
2 – O marketing tem de estar virado para as pessoas, tem de ser concebido a pensar na relação da marca com os consumidores. O discurso unilateral das marcas já não é possível.
3 – As mensagens têm de ser experênciais e divertidas.
4 – As empresas têm de ter em conta a ética da sustentabilidade.
5 – Que consumidor – conhecer as pessoas no seu ambiente para perceber as suas tendências de consumo. O que põe em causa os estudos de mercado tradicionais.
6 – Interactividade em rede – informação disponibilizada no momento.
7 – Um marketing inovador e criativo.
8 – Digital, portátil e monitorizável.
9 – A marca que eu amo.
10 Resultados mensuráveis.


 


 


A tarde


 


“Os meios digitais encontram as pessoas certas no momento certo” – é com esta declaração que Jorge Castanheira, Director-Geral da Wunderman, marca o inicio da tarde na Fundação Oriente, onde veio falar sobre a sua experiência com o Mobile.


 


Para este especialista, as marcas têm de fazer promoção dos seus produtos recorredo à lógica das redes sociais e da sua capacidade de propagação e de conhecimento do público-alvo. A lógica das marcas tem, assim, “de passar a ser digital”, apostando muito “na simplicidade”.


 


“No inicío das campanhas “a telecisão formava em muito a ideia com que os consumidores ficavam dos produtos”, afirma Jorge Castanheira, acrescentado que “as coisas agora não podem ser apresentadas da mesma forma”. No entanto, o responsável da Wunderman considera que “a maioria das empresas não está preparada para o digital”, principalmente no que diz respeito às que operam na área do grande consumo.


 


Referindo-se mais especificamente o recurso ao mobile, lembra a capacidade que esta forma permite de se ter toda a informação necessária na hora em que as decisões de compra são tomadas, sublinhando aqui a importância dos “estimulos” enviados pelas marcas e a confiança que é gerada por estas nos consumidores.


 


Jorge Castanheira concluíu a sua apresentação dando especial enfoque à importância dos conteúdos que as marcas veículam, defendendo que é a qualidade destes que capta e fedeliza os consumidores.



 


A manhã


 


A abertura do encontro esteve a cargo de José Novais de Paula, secretário-geral da Associação Portuguesa de Marketing Directo. “Estamos numa sociedade de modas em que se começou pelo Marketing Directo, depois passámos para o Marketing Relacional e de seguida, e em simultâneo, o Marketing Digital e Online”, explicou José Novais de Paula.


Na opinião deste especialista esta evolução acabou por permitir a criação de oportunidades, ao mesmo tempo que tem levado à segmentação de interesses e hábitos de compra. Na intervenção que fez aos congressistas, José Novais de Paula reforçou ainda que “o Marketing Digital e Online permitem trabalhar com universos muito superiores”, salientando ainda que a regra fundamental do Marketing assenta na satisfação dos clientes.


 


O segundo convidado da manhã, Engel Fonseca, Vice-presidente social da HarrenMedia, deu inicio à sua intervenção com uma conclusão: “os sites consultados em Portugal (quer nas redes sociais, quer de pesquisa) são os mesmos que na América latina e Estados Unidos”.
A utilização massiva do Facebook e do Google continuam a marcar a utilização na Web. Pelo que, para este especialista, quando se fala em tecnologia,”falamos também de nós próprios, de como consumimos, digerimos e partilhamos conteúdos”. Uma frase que vem reforçar a ideia de que as tecnologias só fazem sentido com um utilizador por detrás.  


 


O Imagens de Marca está a acompanhar os trabalhos e, ao longo do dia, deixa-lhe aqui as principais ideias em debate.

Avalie este artigo 1 estrela2 estrelas3 estrelas4 estrelas5 estrelasNovas tendências e melhores práticas no Salão de Marketing Online

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