28 de julho de 2010

Reportagem

Bruno de São Vicente é o rosto por trás da marca. Director Criativo da Vicente International aposta no design, na inovação e na exclusividade, valores que caracterizam a sua marca.
A Vicente International nasce para a moda com dupla identidade: portuguesa e angolana, à semelhança do seu criador. Passados apenas dois meses da apresentação ao mercado, Ásia e Angola são já mercados prioritários para a expansão da marca.
A Produção e apresentação da colecção Outono/Inverno 2010-11 já representou um investimento de 1 milhão de euros para a marca. Mas os investimentos previstos para os próximos três anos rondam os 6 milhões de euros e contemplam os mercados angolano e brasileiro e o espaço asiático. 



O Imagens de Marca falou com Bruno de São Vicente, Director Criativo da marca para ficar a conhecer as estratégias, os projectos de expansão e os objectivos de crescimento no mercado. 


 


 


Imagens de Marca: Como nasce a Vicente International?



Bruno de São Vicente: O projecto já está em construção há mais ou menos um ano e foi através de um grupo de pessoas que entraram em contacto comigo e com o meu trabalho. Perceberam que havia oportunidades no mercado internacional, tanto na Ásia como em Angola e acharam que havia condições para se montar uma empresa e se investir no tipo de produto que teria depois os canais directos para ser promovido e rentabilizado.
Este grupo de pessoas viu o meu trabalho, decidiu apostar e construímos a empresa e a primeira performance pública da marca foi no desfile de dia 28 de Maio. Apresentámos uma colecção heterogénea e com o intuito apenas de dar um teasing daquilo que a marca pode fazer.


 


 


IM: Como é que define a marca? Por onde passa a diferenciação?



BSV: Nós pretendemos ter um produto de qualidade, com design, que passe por um suporte conceptual… peças com uma identidade muito própria e distintas de alguma forma. Roupas de luxo mas mais fáceis de comercializar.
Obviamente temos uma primeira abordagem que é fazer uma colecção mais conceptual, porque a moda também vive do show off. E o primeiro conceito que estamos a passar é o de que a marca é variada. Mas o objectivo não é ligar a um só género. Queremos ter uma linha mais comercial e acessível, como grande objectivo da marca.


 


 


IM: Como se posicionam?



BSV:
Para esta linha de atelier procuramos uma classe média/alta. Mas o objectivo é depois criar uma linha mais acessível que possa ser adquirida por qualquer pessoa.  Tentamos ser o mais abrangentes possível, porque o objectivo é não nos limitarmos, não termos um rótulo e as pessoas não acharem que nós só criamos para este tipo de cliente.


 


 


IM: Por onde passa a estratégia da Vicente International?



BSV: A administração tem alguns planos, nomeadamente, alguns contactos directos que temos em Angola e na Ásia e que estamos a manobrar ainda. De forma a termos uma plataforma estável e uma estrutura que seja possível de vingar. Mas são pontes que estamos ainda a construir, até porque a marca ainda só foi apresentada há dois meses. Mas dentro do espaço de um ano acredito que teremos a estrutura certa para apostar nestes mercados.


 


 


IM: E como pretendem chegar a esses mercados?



BSV: O início do projecto já partiu de uma oportunidade de mercado que detectamos na Ásia. As pessoas que acreditaram no meu trabalho disseram que a Ásia consumia bastante este tipo de produto, porque as pessoas por detrás da empresa perceberam este potencial. Toda a estrutura partiu dessa oportunidade, de um contacto que temos nesse mercado.
O nosso objectivo é chegar ao maior número de pessoas e portanto acreditamos que podemos estar em outros mercados, marcando pela nossa individualidade. Mas sempre um passo de cada vez. E estamos a ter óptimas repercussões e tem sortido alguns efeitos.
Ásia e Angola são prioritários neste momento e estamos a montar a estrutura para, por exemplo, entrarmos no mercado angolano já a partir de Setembro.


 


 


IM: Apesar de recente, algumas figuras públicas já elegem a vossa roupa… Isso é importante para o crescimento da marca?



BSV: Há algumas figuras públicas que têm manifestado interesse no nosso produto e que têm reconhecido e gostado daquilo que temos apresentado. Já fizemos algumas peças para pessoas mais conhecidas e que têm uma exposição pública grande e que para nós é muito bom pela visibilidade que a marca ganha.
A Ana Moura é uma das referências das pessoas com quem já trabalhamos. Vicky Fernandes esteve no nosso desfile também vestida por nós… entre outras figuras que acabam por dar um passo em frente na defesa do nosso trabalho.


 


 


IM: O que é que os consumidores podem esperar da marca?



BSV: Podem esperar um empenho grande em continuar a apresentar trabalho. Uma das coisas que eu acredito que a Vicente International pode continuar a prometer é que vamos continuar a sonhar para o reconhecimento do nosso trabalho.

Avalie este artigo 1 estrela2 estrelas3 estrelas4 estrelas5 estrelas"Conceptual!" É assim que a Vicente International define o seu projecto de marca.

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