Redes sociais com publicidade a mais

10 de novembro de 2014

Redes sociais com publicidade a mais

O mundo acordou com o destaque da imprensa internacional para a questão da publicidade nas redes sociais. De acordo com o Advertising Age, o Facebook tem dado a escolher que tipo de marcas e publicidade cada utilizador da rede social quer no seu feed de notícias. A rede social referiu, em comunicado, que pretende filtrar as informações que cada utilizador vê “com a certeza de que apenas veem o que consideram relevante”. A Exame Brasil já tinha noticiado a campanha publicitária lançada pelo projeto de intervenção urbana “Skip Ad” que colocava adesivos do conhecido “ignorar anúncio” do Youtube, em outdoors, nas cidades brasileiras. Um sinal de que, segundo ambas as fontes, a publicidade excessiva nas redes sociais precisa de uma reestruturação.

Quem se está a reestruturar é a Johnson & Johnson. Segundo o Marketing Direto e o Advertising Age, a empresa vai passar por um alinhamento das diversas agências espalhadas pelo mundo através de um novo sistema global destinado às marcas do grupo. De acordo com os meios, as marcas da J&J representam a maior parte dos cerca de 15 milhões de euros das vendas em produtos de consumo e por isso o objetivo é “acabar com as pequenas agências para transmitir uma ideia global de cada marca”. O grupo ampliou a sua equipa de marketing que espera conseguir implementar novas campanhas globais para as marcas do grupo.

Apesar da, cada vez maior, ideia de globalização mantêm-se a tensão entre Oriente e Ocidente, até para as marcas. Segundo noticiam vários meios de comunicação social, como o La Vanguardia, Daily Motion ou Económico, a marca de chocolate ISIS foi obrigada a mudar de nome por ter sido confundida com o Estado Islâmico, do Iraque e da Síria, que usam a mesma sigla. Segundo os jornais, a marca belga perdeu milhões de encomendas canceladas pelos EUA e Reino Unido, o que a levou a mudar o nome para “Libeert”.

Já em Portugal, os conhecidos Rebuçados de Portalegre continuam a adoçar o mercado português, desta vez através dos limões. De acordo com o jornal Público, o fundador da empresa Sabores de Santa Clara resolveu dar uma nova vida aos limões que caem das árvores através da criação de um novo xarope e um refresco. A marca nascida em 2005 vai agora abrir a sua primeira loja de produtos exclusivos no Time Out Mercado da Ribeira, em Lisboa.

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Jornalista: Ana Gaboleiro

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