29 de julho de 2008

Queixa da Airplus é “metafísica”

Uma queixa “metafísica, ou seja, é algo que está para além da física, para além do que pode ser medido e experimentado”, classifica Carlos Salema as queixas da Airplus que o acusam de parcialidade, enquanto presidente do júri que atribuiu a vitória da TDT à Portugal Telecom, segundo explica o Jornal de Negócios.



Isto porque a empresa sueca, liderada em Portugal por Luís Nazaré, justifica a “parcialidade” de Carlos Salema – na providência cautelar que apresentou no Tribunal Administrativo de Lisboa e que levou à suspensão do concurso – com o facto do presidente do júri da TDT ser também administrador do Instituto das Telecomunicações, IT, de quem a PT é financiadora, e ainda aponta que Carlos Salema tem nos quadros da PT um irmão e uma filha.


 


Segundo refere o mesmo artigo, Carlos Salema decidiu afastar-se do júri do concurso da TDT, por considerar que “era de interesse nacional”. “Para que o projecto não parasse, o que afectaria Portugal”, sublinha reforçando que não foi demitido nem se demitiu.


 


Quanto às acusações, Carlos Salema classifica-as de “metafísicas” e esclarece que “a PT não financia o IT, compra serviços ao IT, tanto como faz a Optimus, a TMN, a AR Telecom, etc.”. AB

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