2018 está aí à porta e segundo o estudo da Magna Global, o mercado publicitário português vai crescer cerca de 3,3% apesar da quebra de receitas publicitárias que se vão verificar em televisão.
Alberto Rui Pereira, CEO do IPG Mediabrands Portugal, salienta que «estas são boas notícias para o mercado nacional. Apesar de ser um mercado em mudança, Portugal tem conseguido manter um crescimento competitivo em relação ao resto da Europa, resultado de um maior investimento por parte dos anunciantes. As previsões para 2018 são positivas e um bom indicador para todos os players, evidenciando-se o crescimento em Pay TV e Digital».
A televisão é o principal meio em Portugal e controla quase metade das receitas, apesar de se ter verificado uma quebra este ano, tendência que vai continuar em 2018.
Em comunicado lê-se que “o Digital continua a crescer, com um peso de 22,5% do investimento publicitário em 2017 e, em 2018, continuará a aumentar (+ 18%), seguindo as tendências internacionais. Relativamente a outros meios tradicionais, como os jornais e revistas, verifica-se uma tendência inversa, esperando-se um decréscimo no próximo ano de -11% e -9%, respetivamente. Por sua vez, espera-se um aumento nos investimentos publicitários em rádio (+4%), embora abaixo do nível de crescimento em 2017 (+8,4%)”
A fechar o ano de 2017, as receitas devem rondar os 533 milhões de euros em Portugal.
A nível global, a Magna prevê um crescimento de +5,2% das receitas publicitárias para os 535 mil milhões de dólares em 2018, um valor que representa uma aceleração em relação a 2017, ano que apresentou uma taxa de crescimento de +4,1%. Este crescimento pode ficar a dever-se ao Campeonato do Mundo de Futebol na Rússia e os Jogos Olímpicos de Inverno na Coreia do Sul.
O relatório explica que “em termos de plataformas, o destaque vai para o digital. Os anúncios online vão representar um investimento de 237 mil milhões de dólares em 2018 e uma quota de mercado de 44%. E, até 2020, prevê-se que se mantenha este crescimento, com o online a ultrapassar os 50% de quota de mercado”.
Os investimentos em televisão não devem ultrapassar os 185 mil milhões de dólares (+2,5%).
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