Execução e produtividade foram as palavras mais ouvidas esta manhã no Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa, local onde se realizou a quarta edição da “Happy Conference”. Organizada desde 2009 pela Win World, em conjunto com a Terra dos Sonhos, esta iniciativa pretende inspirar pessoas e organizações para o desenvolvimento e progresso.
“Trabalhamos a felicidade e o bem-estar em várias dimensões, que são úteis e fundamentais para o desenvolvimento pessoal, mas também da sua vida profissional. É uma conferência muito desenhada para líderes felizes, positivos e que querem construir um futuro cada vez melhor”, explicou ao Imagens de Marca, Carlota Ribeiro Ferreira, Diretora Geral da Win World.
Em 2013, o evento trouxe a Portugal Chris McChesney, um dos mais reconhecidos nomes do mundo nas áreas de execução e produtividade, e co-autor do best-seller “The 4 Disciplines of Execution”, obra que responde ao maior desafio dos líderes e das organizações dos nossos dias: a execução de estratégias vencedoras.
Interagindo constantemente com a audiência, McChesney começou por explicar que a implementação e a execução de uma estratégia acaba por ser maior problema dos líderes, pois é necessário uma mudança significativa de comportamentos e a mobilização de esforços de um grande número de pessoas. A falta de clareza dos objetivos estabelecidos, a ausência de compromisso de pessoas e equipas, e a falta de responsabilização são algumas das principais barreiras a uma execução eficaz.
Barreiras que, segundo o especialista, podem ser ultrapassadas se forem adotadas as chamadas “4 Disciplinas da Execução”, uma metodologia que permite traduzir a estratégia organizacional num conjunto de ações concretas, claras e focadas. “Identificar e concentrar a atenção naquilo que é realmente importante, criar um quadro de indicadores de progresso, traduzir os objetivos estratégicos em ações críticas, e criar uma cultura de envolvimento e responsabilização” são os quatro princípios orientadores, afirma McChesney.
Para o especialista é fundamental que as pessoas e as empresas tenham a sensação de que estão a vencer e de que estão a progredir. “Os líderes têm um papel difícil, porque são consumidos pela energia que têm de colocar para manter um negócio. As estratégias acabam por falhar pois as pessoas estão absorvidas pelas suas tarefas diárias e não se conseguem focar. Os líderes deveriam focar-se num determinado elemento X e tentar vencer mesmo que o quadro geral seja mau”, explicou Chris McChesney.
Desta conferência saiu uma ideia: as empresas só conseguem ser bem-sucedidas e “felizes” caso encontrem as estratégias acertadas que motivem e foquem as suas equipas. O Imagens de Marca entrevistou, em exclusivo, Chris McChesney. Veja a entrevista em cima.
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