As regras do jogo estão a mudar. O mundo digital ganha cada vez mais peso e posicionam-se novos players de conteúdos de media que estão a revolucionar o mercado.
“As histórias é que estão a agarrar massas”. As palavras são de Pedro Varela, realizador reconhecido em Portugal e a nível internacional quando as plataformas de streaming são o tema de conversa.
Todos estamos já familiarizados com marcas como Netflix, HBO, Amazon Prime, serviços que começam a conquistar o público português, mas já com grande aceitação a nível internacional, em especial nos Estados Unidos da América. No fundo, são serviços de filmes e séries disponibilizados em streaming, mediante assinatura, que são independentes dos operadores de televisão e que podem ser vistos no televisor, no computador ou smartphone. O modelo chegou a Portugal em 2015 através da Vodafone que lançou o Netflix seguindo-se a Amazon Prime que chegou a Portugal o ano passado.
E se o streaming é o tema, este verão foi forte em novidades. A maior delas, talvez, a da Apple que anunciou que vai investir cerca de mil milhões de dólares na produção de séries e filmes originais para entrar neste competitivo mercado. Um investimento que pode parecer elevado, mas que, quando comparado com o investimento anual da Netflix de cerca de 7 mil milhões de euros por ano, ou os cerca de 5 mil milhões de dólares da Amazon, mostram que a Apple é um player que está ainda a dar os primeiros passos nesta área.
Também a Disney anunciou que vai criar o seu próprio serviço de streaming que será lançado só mais em 2019. A indústria está a mudar e exemplo disso foi a cerimónia dos óscares deste ano, onde a Netflix e a Amazon.com ganharam estatuetas douradas.
Portugal ainda não se rendeu aos serviços de streaming mas há já quem pense como pode evoluir o formato. Deve-se incluir publicidade num serviço que já é pago e que por isso é considerado Premium? Bernardo Rodo, diretor geral da OMD Portugal partilhou a sua visão com o Imagens de Marca e como encara este mercado em crescimento.
A verdade é que apesar de nem todos aderirem ao streaming estas marcas fazem parte já da vida de todos, até porque as séries produzidas pelas próprias marcas de serviços de streaming como Breaking Bad ou Game of Thrones são sucessos a quem ninguém fica indiferente. E quem sabe, não podem vir a surgir oportunidades para os produtores e realizadores nacionais.
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