As mulheres são mais ativas do que os homens, no que toca a comprar pela internet. Recorrem ao online, sobretudo para as normais compras de supermercado e artigos escolares para os filhos.
Esta é apenas uma das conclusões do estudo “Digital Shopper Relevancy”, desenvolvido pela Capgemini. O objetivo é dar uma visão sobre os comportamentos das pessoas quando decidem comprar algo pela rede global.
Outra das conclusões aponta para um aumento da faixa etária mais velha na utilização dos canais digitais, nomeadamente, na consulta de blogs e redes sociais, ou na procura de comentários e recomendações sobre produtos e serviços.
De entre os aspetos mais valorizados quando se compra pela internet, está a questão do preço. Normalmente os produtos são mais baratos quando adquiridos via digital.
De acordo com Vanessa Loureiro, Manager da Capgemini Portugal, “as áreas mais dinâmicas em termos de serviços online são do setor alimentar, eletrónica, moda, saúde e cuidados pessoais, utensílios e ferramentas de casa e jardim”.
Além disso, acrescenta a responsável “há outros setores empresariais que têm efetuado uma forte aposta nos serviços digitais, nomeadamente a banca.”
“A ideia principal a retirar do “Digital Shopper Relevancy” é a de que não existe um estereótipo de comprador digital, mas sim vários. As empresas que tratem todos os potenciais clientes da mesma forma, não segmentando a informação, canal e abordagem às necessidades específicas e perfil de cada consumidor, estão a desperdiçar oportunidades”, conclui Vanessa Loureiro.
Os países com maior número de “shopaholics” – viciados em compras online – são o Brasil, Índia, China, México e Turquia. O estudo sobre as compras na net não incluiu Portugal.
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