O mundo das marcas acordou com a notícia de que o BCP vai avançar com uma operação de integração do Millennium Angola no Banco Privado Atlântico. Assim, o banco português vai passar a deter 20% da instituição, que se poderá intitular Banco Millennium Atlântico, cujo principal acionista é a Global Pactum de Carlos Silva. De acordo com o jornal Público, a junção dos dois bancos, Millennium Angola e Atlântico vai assim dar lugar ao terceiro maior banco em Angola, no entanto com uma redução da presença do BCP no mercado africano.
Apesar do investimento, o mercado angolano parece continuar a registar uma queda nas vendas, razão que levou a Unicer a despedir 105 trabalhadores, de um total de 140 afectados pela decisão da cervejeira. Segundo o Diário Económico, a dona da Super Bock avançou com um plano de reestruturação que implica o encerramento da fábrica de refrigerantes em Santarém. Em comunicado, a empresa avança que a redução no volume de negócios “subjacente a uma quebra no mercado cervejeiro angolano de 30%” vai ter impacto direto nas contas de 2016. Angola é o segundo maior cliente da empresa, depois de Portugal, valendo cerca de um quarto das vendas.
Já no mercado espanhol, os leitores vão agora ter oportunidade de ter um novo jornal digital. O El Español promete agitar o país, já que conta com cerca de 10 mil subscritores no lançamento assim como a parceria do cofundador do diário “El Mundo”. Com um investimento de 18 milhões de euros, conseguidos da parte de investidores sólidos e da indeminização que o fundador Pedro J. Ramírez recebeu quando deixou o “El Mundo”. O jornal espanhol El Cofidencial refere que o novo diário digital foram contratados 72 jornalistas com um salário médio anual de 50 mil euros cada, o que veio agitar o meio editorial em Espanha, visto como um exemplo para outros países que andam à procura da fórmula para captar receitas.
À procura de captar os consumidores está também o Facebook. A rede social juntou-se à fabricante de óculos de realidade virtual, Oculus VR, surpreendendo o mercado de software com a promessa de fundar uma “era da realidade virtual” e uma aliança com a potência da televisão por streaming Netflix. “Acreditamos que quanto mais poder as pessoas têm de compartilhar todos os tipos de diferentes coisas no mundo, melhor o mundo será”, referiu à Exame Brasil, o fundador do Facebook Mark Zuckerberg.
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