Foi na passada sexta-feira que a EDP apresentou a sua renovada televisão corporativa. Numa emissão de duas horas em directo, a partir dos estúdios do canal EDPOn TV, localizados no rés-do-chão da sede do Grupo no Marquês de Pombal, sentia-se o nervosismo próprio de quem estava a fazer “renascer” um bebé criado há 6 anos.
Com oito novos programas, entre eles o “Rewind” (sobre a história da EDP) e o “Hobby” (sobre os tempos livres dos colaboradores), e uma imagem mais “clean” e apelativa, o canal da marca elétrica portuguesa promete aproximar-se ainda mais dos funcionários do Grupo.
“Quando uma televisão é criada, ela é desenhada de uma determinada forma e aos poucos vai-se afastando. Por isso é que todos os anos fazíamos um estudo interno e víamos por onde é que deveríamos ir. E a conclusão é simples: a televisão é das pessoas, é feita para as pessoas e também tem que ser feita pelas próprias pessoas da EDP. E este desafio tinha de ser alcançado”, refere, em entrevista ao IM, Paulo Campos Costa, Diretor de Marca e Comunicação da EDP.
Por essa razão, mais do que nunca, os colaboradores serão os protagonistas das emissões deste canal corporativo, eleito o melhor da Europa pela Federation of European Business Communicators Associations (FEIEA). A EDPon TV é emitida em três línguas diferentes – português, inglês e espanhol e é transmitida nos 13 países onde a marca está presente.
Ao todo, 12 mil colaboradores, de 29 nacionalidades diferentes, têm acesso ao canal através dos plasmas instalados nos edifícios do Grupo e também através do próprio computador profissional.
“É uma grelha que também vai ser muito mais abastecida por conteúdos de outras geografias. A capacidade de produção nessas geografias também se alterou e neste momento vamos ter uma grelha em que 60% é programação global e outros 40% local”, revela Paulo Campos Costa.
Os custos com esta estação corporativa interna, assegura o responsável, não têm aumentado. “É financiada através de um orçamento que existia para a comunicação interna dentro do Grupo, e esse orçamento é o mesmo antes da televisão existir. Tivemos de fazer as coisas de uma outra forma e o mercado ajudou a que conseguíssemos incluir uma televisão dentro do que estava orçamentado para comunicação interna”, explica Paulo Campos Costa.
O IM entrevistou o Diretor de Comunicação e Marca da EDP, que nos explica os motivos que levam a marca a reforçar a sua aposta neste meio de comunicação premiado internacionalmente.
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