Os logótipos das chamadas marcas de «fast food» são como verdadeiros “ímans” para os mais pequenos. É esta a principal conclusão de um estudo levado a cabo recentemente pela Universidade do Missouri e pelo Centro Médico da Universidade de Kansas, nos EUA, ao qual o Marketing Directo dá destaque.
Durante a análise foi monitorizada a atividade cerebral de crianças com idades compreendidas entre os 10 e os 14 anos, através da técnica de imagens de ressonância magnética.
Os investigadores mostraram às crianças diversos logos de marcas conhecidas de diversos ramos de atividade e chegaram à conclusão de que as áreas cerebrais focadas no controlo de apetite mostravam uma atividade elevada quando os mais pequenos se deparavam com logos de marcas de comida rápida. A partir do momento em que viam logos de marcas de otros setores essa actividade diminuía significativamente.
“A investigação demonstra que existe uma tendência das crianças escolherem comida a partir dos logos que lhe são familiares”, explica Aman Bruce, diretora do estudo, em declarações ao jornal «The Independent». No entanto, a especialista deixa um alerta: “este é um dado preocupante porque a maior parte dos alimentos dirigidos às crianças são pouco saudáveis e têm elevadas quantidades de açúcar, gordura e sódio”.
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