A Cision e a Newhouse School of Public Communications da Universidade de Syracuse, realizaram um estudo, que data de Junho de 2011, com o objetivo de perspetivar o modo como os profissionais de relações públicas acedem aos autores/líderes de opinião digitais, incluindo jornalistas, através das redes sociais e ainda a forma como estas têm mudado o modo diário de trabalho. O estudo confirma, então, o papel relevante do Twitter, Facebook e LinkedIn na divulgação e partilha de informações entre os profissionais de RP e os jornalistas, afirmando que mais de 70% dos jornalistas e outros autores de meios digitais interagem com profissionais de relações públicas através destes meios. Segundo o estudo realizado junto de mais de mil profissionais considerados “influenciadores digitais”, a presença no Twitter e Facebook é essencial para os jornalistas, bem como para outros autores, como bloggers, editores, académicos, profissionais de marketing, de publicidade e de relações públicas, profissionais de comunicação e consultores que criam conteúdo online, entre outros. Dos inquiridos, 55% interage com profissionais de RP no Twitter e 47% no Facebook. 63% dos entrevistados afirmam, também, que aceitam ideias e sugestões para artigos recebidas através de redes sociais. O estudo revelou, também, que o email continua a ser o meio mais utilizado pelos jornalistas, com 94% dos inquiridos a afirmar que preferem receber comunicados de imprensa por este meio. No que diz respeito à credibilidade dos conteúdos, o estudo revela que os jornalistas mostram ainda algumas reservas, pois apenas 37% dos jornalistas presentes neste estudo responderam que estes media sociais têm “alguma credibilidade”. Na opinião de um dos outros entrevistados “Os social media podem ser extremamente úteis, credíveis e proveitosos enquanto fonte de notícias. No entanto, têm também o potencial de ser prejudiciais e espalhar rapidamente falsas notícias e informação incorreta.” SB
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