19 de abril de 2012

Indústrias Criativas

As Indústrias Criativas marcam o arranque da tarde do Congresso Nacional de Marketing da APPM (Associação Portuguesa de Profissionais de Marketing). 

“A música faz parte de nós”. Assim arrancou a palestra de Álvaro Covões, diretor geral Everything is New, a empresa que, entre outros eventos, é responsável pelo Optimus Alive, para quem “os meios tradicionais estão saturados”, o que leva a que “a música e o futebol se tenham tornado nos meios alternativos de ativação de marcas” mais relevantes.

Miguel Januário, é  autor do Projeto Mais Menos, que surge no final de um curso de design de comunicação do artista que quer passar a ideia de que “o mercado é um mecanismo diferenciador, que está a impedir que se cumpram alguns dos pilares da nossa sociedade utópica, como a igualdade e a justiça”.

E explicou: “decidi criar uma marca que servisse para anular esse sistema, onde a comunicação é vista como a maquilhagem dessa sociedade. O Mais Menos é uma marca que procura anular as marcas”.

Miguel Januário começou a espalhar pela rua, de forma viral, o simbolo, e acabou por capturar o interessa dos media. Passos seguintes, inquéritos de rua sobre o primeiro impacto ao simbolo e, mais tarde, intervenções escritas, com frases grafitadas nas paredes. “O objetivo é estimular o pensamento critico”, disse.

Mas, o projeto foi mais longe. Miguel Januário começou a subverter algumas marcas nacionais, como por exemplo a bandeira, e mais tarde começou a expor objetos que “pretendem questionar os valores de mercado e o modo como a sociedade nos é vendida e imposta”. Algumas performances de rua e o evento Occupy the Future (dezenas de letras espalhadas numa praça e com as quais as pessoas poderiam escrever a sua mensagem para o futuro) fizeram parte desta ideia.

“Perceber que há mais além do que aquilo que há partida julgamos existir. Existe um espaço que é a rua, que é nosso. Existe um espaço que é a mente, que também é nosso. Existe uma urgência de liberdade de pensamento”, esta foi a mensagem que Miguel Januário deixou no final da sua apresentação.

Sílvia Câmara, responsável pela Galeria de Arte Urbana da Câmara Municipal de Lisboa, falou do espaço público como montra de arte e da importância da arte urbana e gestão da street art, e mostrou algumas das obras de arte que podemos ver nas paredes da cidade.

Hélder Barbedo, managing partner da agência de comunicação 4Best, sublinhou a importância da “criação de valor no digital”. “Criar valor passa cada vez mais pela atitude de conhecer bem o mercado em que operamos”, disse.

“As marcas devem saber como rentabilizar a sua presença online. Não pondo de lado o offline”, defendeu. Para ilustrar passou um vídeo feito por estudantes ingleses (a rodar em cima).

 

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Teresa Salvado

Comentários (1)

  1. Nosso conhecimento do mundo sere1 semrpe limitado (…) temos apenas uma descrie7e3o cada vez mais precisa da realidade em que vivemos Por esta frase posso imaginar que existe um absoluto , que podemos chamar de conhecimento universal / cf3smico / absoluto, etc e nosso conhecimento que vem se aproximando deste, sere1 que este lugar (nedvel de conhecimento )e9 o paraedso? Por enquanto a mete1fora do aque1rio vem nos auxiliando a compreender a lf3gica social.Felicidades,Formanski

    por: Natalia,

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