IKI Mobile abre este ano fábrica em Portugal

30 de março de 2017

IKI Mobile abre este ano fábrica em Portugal

Foi em novembro de 2015 que a IKI Mobile deu que falar quando se apresentou ao mercado como a primeira marca de telemóveis portuguesa. Em dezembro de 2016, apostou na portugalidade e apresentou ao mercado o primeiro smartphone português revestido a cortiça.

Hoje, a marca convocou a imprensa a Coruche, local onde será a sua primeira fábrica em Portugal, para falar sobre o seu futuro e apresentar a pareceria estratégica com as 7 Maravilhas de Portugal, que este ano é dedicado às aldeias. Falámos com Tito Cardoso, administrador da IKI Mobile.

Tito Cardoso: Embora já tivéssemos anunciado que íamos construir a primeira unidade de produção em Portugal, era uma fase que estava prevista estar completa em 2019. O que é certo, é que dado também o modelo de negócio que temos instalado, dado o seu sucesso, as novidades e a diferenciação do produto, decidimos antecipar e prevemos já em setembro deste ano ter os primeiros telemóveis portugueses a serem produzidos aqui nesta fábrica, que foi hoje aqui apresentada, em Coruche.

IM: Para a IKI Mobile, o que significa trazer a produção para Portugal?

Tito Cardoso: Muita Coisa! Significa, primeiro que tudo, que estamos perto da localidade que consideramos a melhor possível para ter o produto perfeito. É um produto produzido, trabalhado, assemblado, e comercializado por portugueses. E depois temos também outro aspeto fundamental que é estarmos perto daquilo que consideramos ser um dos componentes mais importantes da marca, e diferenciadores, que é a cortiça. Trabalhamos a cortiça no nosso espaço, na nossa casa.
Outro ponto importante, é que nós conseguimos ter uma proximidade muito grande com os consumidores e com os operadores e assim trazemo-los a visitar as nossas instalações e isso é muito importante para termos negócio fechado.

IM: A IKI Mobile é uma marca relativamente nova, como é que tem evoluído o seu negócio?

Tito Cardoso: A marca tem pouco mais que um ano, ela tem evoluído muito mais a nível internacional mas essa também é uma estratégia adotada por muitas empresas portuguesas: crescer lá fora para depois ganharem mais notoriedade em Portugal. No que diz respeito a produtos em massa o nosso país é um mercado pequenino, mas o que é certo é que as marcas portuguesas gostam de ter notoriedade no seu país. E nós queremos essa notoriedade, queremos que as pessoas nos reconheçam como portugueses, uma empresa que está aqui e que vende para o mundo a partir de Portugal. E o sucesso que tivemos no fim do ano ditou que antecipássemos aquilo que já estava previsto desde a criação da marca, a fábrica estava prevista desde o início.

17622700_1374460255946797_305226178_oAté aqui a IKI Mobile tinha toda a sua produção a ser feita na China, mas ao Imagens de Marca, Tito Cardoso, administrador da IKI Mobile, revelou que a marca prevê que a sua fábrica deverá estar a funcionar daqui a cerca de 4 ou 5 meses, e que terá uma capacidade de produção de 70% daquilo que é um telemóvel. Componentes como processadores, câmaras, terão que ser importados.

IM: Qual é a estratégia que têm definida para se aproximarem do consumidor português em 2017?

Tito Cardoso: Nós convocámos, hoje a imprensa, aqui a Coruche, local onde será a nossa fábrica, também para anunciar que vamos ser primeiro patrocinador oficial das 7 Maravilhas de Portugal que são este ano dedicado às Aldeias. Esta parceria estratégica foi aqui hoje anunciada para que a nossa marca tenha mais visibilidade nos canais portugueses e o nosso objetivo é estar associados a algo que nos identificamos, mas também ter uma parceria de longo prazo.

IM: Há pouco tempo anunciaram que estão a introduzir a cortiça na lista de componentes dos vossos smartphones, esta é uma das vossas apostas como fator de diferenciação. Até como imagem de marca?

Tito Cardoso: Ligar a cortiça à tecnologia é uma das imagens de marca da IKI Mobile, nunca deixando a tecnologia de lado. Nós na IKI Mobile acreditamos que há um casamento perfeito entre a cortiça e a tecnologia nem que seja pela complementaridade. O objetivo da fábrica em Portugal é estarmos a trabalhar ‘em casa’, com a cortiça, não só nos telemóveis, mas também nas embalagens, no marketing, na publicidade.

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Jornalista: Marco Silva

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