17 de setembro de 2008

Histórias de Marca

Vídeo: Modelos e momentos da história GM.


 


A 16 de Setembro de 1908 nasceu a General Motors. Um século depois, a insígnia é protagonista de “uma das histórias mais ricas do mundo”, tal como considera Richard Wagoner, o seu presidente e CEO. Uma afirmação que não podia ser mais verdadeira, tendo em conta que falamos de uma empresa cujo percurso se funde, em grande parte, com a história dos EUA e até mundial.


 


É em Flint, no estado do Michigan, e pela mão de William “Billy” Durant, que surge pela primeira vez o nome General Motors Corporation. Inicialmente detentora da marca Buick, a GM adquire, ainda ano em que é criada, a Oldsmobile. Já no ano seguinte, 1909, compra a Cadillac e a Oakland – aquela que mais tarde passaria a chamar-se Pontiac –, e avança no mercado das camionetas, juntando ao grupo a Reliance Motor Truck e a Rapid Motor Vehicle, tidas hoje como predecessoras da GMC Truck.


 


De Flint para o mundo
1918 é o ano que marca a entrada da GM nos mercados estrangeiros, neste caso, no vizinho Canadá. Mas é em 1923 que a empresa põe os pés naquele que viria a ser um dos seus mais importantes mercados: a Europa, com a construção de uma fábrica de montagem automóvel em Copenhaga, Dinamarca.



Dois anos mais tarde, estaria no Reino Unido, com a compra da Vauxhall Motors, na França e Alemanha e já com a primeira incursão na América do Sul, estabelecendo operações na Argentina e Brazil.



Em 1927 a empresa cria a GM Índia para dois anos mais tarde chegar à China, no ano que marca também a aquisição de 80 por cento da empresa alemã Opel, por parte da empresa norte-americana.



Não admira por isso que em 1938 as vendas de veículos fora do Norte da América excedessem as 350 mil unidades. Um número que revelava a consolidação da GM noutros mercados que não o norte-americano e o canadiano.


 



Contudo, com a chegada da 2ª Guerra Mundial, o crescimento da empresa foi obrigado a estagnar e as linhas de produção GM, transformadas em fábricas de arsenal. Com final da Guerra, a GM vê-se em plena época dourada: os anos 50. É nesta altura que nascem alguns dos mais emblemáticos, como o Chevrolet Corvette, o BelAir, o El Camino.



 


 


 


 


 








Uma década dourada que prolongou o seu brilho através da próxima, quando a GM lança no mercado europeu o popular Opel Corsa e os legendários Pontiac Firebird e Chevrolet Camaro, na América.



Já nos anos 80, a atenção da empresa volta-se para a Europa novamente e cinco unidades industriais são construídas. Uma na Áustria, outra na Irlanda do Norte e três em Espanha. Isto na mesma década em que um carro movido a energia solar, sob o cunho GM, ganha uma corrida na Austrália, a World Solar Challenge Race, em 1989. No final da década a GM junta mais uma marca à sua montra. A Saab, que não seria a última a juntar-se ao grupo.


 



 


Dez anos mais tarde a GM compra os direitos para fabricar um dos mais emblemáticos veículos norte-americanos e começa a produção dos Hummer. Já em 2002, é a vez da Daewoo abrigar-se sob a insígnia. Hoje fazem parte do universo GM doze marcas.


 


 


 


Um “catalisador” de progresso
“Desde o seu começo, a GM tem sido um catalisador da evolução automóvel, ajudando a definir, moldar e criar a indústria automóvel tal como a conhecemos hoje”. As palavras são de Richard Wagoner, o CEO da empresa que entre outros avanços tecnológicos, desenvolvidos pela GM, enuncia por exemplo “a invenção da primeira transmissão automática”, ou a recente “pilha de combustível a hidrogénio”. Desde a ignição automática, ao motor de injecção, dos motores com capacidade para gasolina sem chumbo, ao primeiro carro eléctrico.


 








De arma em punho



Com um século de existência a GM assistiu e sobreviveu a episódios da história mundial, como a Grande Depressão ou as duas grandes guerras. Aliás, assistiu, sobreviveu e lutou até. Durante a 2ª Guerra Mundial, os motores GM deixaram as estradas fizeram parte da força aérea norte-americana, quando a empresa se empenhou em construir mais de 13 mil aviões para uso militar. Em 1942, a empresa concentrou cem por cento da sua produção na ajuda aos aliados, na construção de munições, tanques e aviões.



Mais tarde, numa outra guerra mas mais “fria”, a GM deu um empurrão na corrida ao espaço e foi a responsável por o sistema de mobilidade do carro Lunar, da missão Apolo 15, em 1973.

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