O ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, afastou esta sexta-feira a hipótese de serem dados incentivos fiscais específicos à comunicação social, defendendo que as empresas do sector podem recorrer aos apoios disponibilizados pelo Governo para todas as áreas da economia. “Na actual conjuntura” não deve ser dado “nenhum apoio específico” ao sector dos media, defendeu o ministro que tutela a Comunicação Social, à margem de uma cerimónia de assinatura do protocolo de auto-regulação sobre “product placement”. Várias empresas de media – tanto da comunicação social propriamente dita, como da publicidade – têm defendido a disponibilização de incentivos fiscais a quem investir em publicidade como forma de incentivar o consumo e recuperar a economia. Uma proposta que o ministro dos Assuntos Parlamentares admitiu já ter recebido, tendo “remetido às autoridades fiscais”.
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