A Google é acusada de “posição dominante” e arrisca-se a ter que pagar uma pesada multa. Quem o afirma é o Comissário Europeu da Concorrência, Joaquín Almunia, que aconselha a marca a mudar as suas práticas, já que pode estar a violar algumas normas comunitárias. Este responsável critica, por exemplo, a forma como a marca dá prioridade aos seus anúncios e aproveita conteúdos da concorrência em seu benefício.
O site Marketing Directo faz eco das dúvidas que o modelo de negócio da Google suscita na Comissão Europeia. A primeira reside no facto da Google, nas pesquisas realizadas pelos utilizadores, fornecer links para os seus próprios serviços verticais. Como esses links são apresentados de forma diferente face aos seus concorrentes, a Comissão entende que isso lhes dá um valor preferencial.
A CE está igualmente preocupada com a maneira como a Google copia material dos concorrentes. Veja-se, por exemplo, o caso de opiniões de utilizadores sobre hotéis e restaurantes que este motor de busca utiliza na sua própria página web sem autorização prévia.
Os acordos realizados entre a Google e os seus sócios fazem com que a marca tenha uma “exclusividade de facto” no que diz respeito à publicidade que surge relacionada com determinada pesquisa. Estes acordos não permitem que os concorrentes também ofereçam serviços de publicidade.
Recorde-se que desde 2010 Bruxelas está a analisar denúncias contra a Google por parte de empresas, como a Microsoft.
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