Fusão entre Nokia e Alcatel vai rivalizar com Ericsson

16 de abril de 2015

Fusão entre Nokia e Alcatel vai rivalizar com Ericsson

A Nokia Corp. vai comprar a rival Alcatel-Lucent, no setor de equipamento de tecnologias móveis por um valor de 15,6 mil milhões de euros.
O negócio será fechado no primeiro trimestre de 2016, de acordo com a imprensa internacional. Esta fusão tem o objetivo de criar uma rede de equipamentos de telecomunicações capaz de rivalizar com a Ericsson e com a chinesa Huawei Technologies. De acordo com o Económico, o processo de compra prevê a aquisição de todas as ações da Alcatel-Lucent, que está avaliada no mercado em mil milhões de euros. Recordamos que em 2014 a Nokia vendeu a divisão que abrangia o design, fabrico e comercialização de dispositivos móveis à Microsoft.

Já a Google arrisca uma multa milionária na Europa no valor de 6 mil milhões de euros. A Comissão Europeia irá formalizar uma acusação contra o motor de busca. O motivo vem da pesquisa relacionada com compras no Google, a comparação de preços do Google Shopping é quase sempre apresentada no topo dos resultados, mesmo que essa não seja a resposta mais importante para a pesquisa. Esta multa milionária equivale a 10% do volume de negócios global da Google. De acordo com o New York Times, a Comissão Europeia iniciou também uma investigação “antitrust” sobre as práticas da Google no que toca ao sistema operativo Android. O objetivo desta investigação é perceber se foram celebrados acordos anticoncorrenciais ou se abusou de uma eventual posição dominante no domínio dos sistemas operativos, aplicações e serviços para dispositivos móveis inteligentes.

Já em Portugal o IMT diz que o serviço Uber funciona de forma ilegal. João Carvalho, presidente do Instituto da Mobilidade e dos Transportes afirmou, na comissão parlamentar de Economia e Obras Públicas, que “os serviços prestados através da Uber configuram uma violação da legislação específica dos transportes”. A ilegalidade reside no facto de a Uber não ter alvará de serviço de transporte de passageiros, dos motoristas da Uber não estarem certificados pelo IMT e dos preços não estarem abrangidos por tabela fixada em decreto-lei. De acordo com o Observador, João Carvalho, presidente do IMT, apelou à atenção do governo e da Assembleia da República para uma análise destes novos processos tecnológicos, uma vez que “não podemos tentar atrasar o que é o futuro” e que é preciso olhar para o que a Comissão Europeia vier a decidir sobre a Uber.

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Jornalista: Marco Silva

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