“Fãs Sem Fronteiras”

23 de maio de 2012

“Fãs Sem Fronteiras”

Numa semana em que o desporto vai marcar a edição do Imagens de Marca, divulgamos no site os resultados de um estudo da Mastercard que revela a existência de um novo tipo de fãs de futebol na Europa – aqueles que acompanham as suas equipas para todo o lado e gastam, no total, 35 mil milhões de euros por temporada.

Este novo e crescente tipo de adeptos de futebol, os chamados “Fãs Sem Fronteiras”, surgem no panorama desportivo auto-financiando as suas deslocações para assistir a jogos da sua equipa no estrangeiro, assinando canais de televisão pagos e comprando merchandising.

Os “Fãs Sem Fronteiras” realizam uma despesa combinada por temporada que chegaria para construir 100 estádios como o Arena de Munique, comprar 372 Cristianos Ronaldos ou mesmo 562 Fernandos Torres.

Os resultados deste estudo, divulgados na véspera da final da UEFA Champions League que este ano foi disputada entre o Bayern Munique e o Chelsea FC, no Arena de Munique, mostram que um quarto dos seguidores europeus de futebol (41 milhões) são classificados como “Fãs Sem Fronteiras”, sendo o FC Barcelona a equipa estrangeira mais popular (29%), seguida pelo Real Madrid (10%) e o Manchester United (8%).

O estudo divide os Fãs sem Fronteiras em três categorias:

Highlight Fans, representam quase dois terços (60%) de todos os “Fãs sem Fronteiras”, e sentem-se atraídos pela filosofia de jogo do clube (85%) e pelo seu sucesso (79%).
Regional Affinity Fan, são apenas 12% do número total de “Fãs sem Fronteiras”. Muitos destes seguidores estrangeiros sentem uma ligação especial à equipa devido ao vínculo que os une à cidade. 55% destes fãs visita regularmente a região do clube que seguem.
Star Followers, representam 11% dos “Fãs Sem Fronteiras”. A sua admiração pelo clube está intimamente ligada aos grandes jogadores e treinadores. Estão dispostos a mudar de clube em função do clube onde está a sua estrela favorita.

Estes fãs gastam 35 mil milhões de euros por temporada, e fazem-no da seguinte forma:
1) Um quinto do gasto total, 7,5 mil milhões de euros, é empregue em plataformas de televisão paga.
2) 13% é gasto em merchandising dos clubes.

3) Assistir a jogos ao vivo consome 10% dos gastos, com 2,5 mil milhões de euros adicionais empregues em comida, bebida e outros bens adquiridos nos estádios, durante o jogo.
4) 6% do gasto realiza-se em pubs ou bares desportivos que transmitam os jogos. As assinaturas dos canais de televisão próprios dos clubes absorvem outros 5% dos gastos.
5) Um em cada quarto fãs assiste a jogos no estrangeiro. A viagem e o alojamento associados a estes jogos, e as visitas aos seus estádios favoritos, representam 8,75 mil milhões de euros em gastos por ano, ou seja, um quarto do gasto total.
6) O impacto no turismo é positivo: um terço de todos estes fãs reservou uma viagem com o único propósito de assistir a um jogo de futebol ou visitar um estádio. Um quinto combina a ida ao jogo com uma pequena escapadela citadina ou integra o jogo nos seus planos de férias.
7) As cidades que acolhem “Fãs sem Fronteiras” para assistir a jogos ao vivo beneficiam de cerca de 4,5 mil milhões de euros por temporada.

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Teresa Salvado

Comentários (4)

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