Os Prémios Tripla são uma iniciativa da Escola Superior de Comunicação Social (ESCS), com o objetivo de distinguir a criatividade dos seus alunos na área audiovisual. “Eu posso mudar o mundo” foi o tema da 2ª edição, que decorreu este ano.

Entre candidaturas individuais e de grupo, concorreram às três categorias abertas a concurso, cerca de 30 peças audiovisuais. A iniciativa, promovida no âmbito de uma parceria entre a ESCS e a Fundação EDP, tem como objetivo fomentar nos jovens uma cidadania solidária e responsável, através da conceção e desenvolvimento de mensagens audiovisuais.

Dos trabalhos apresentados surgiram três vencedores e duas menções honrosas. Os critérios avaliados para a atribuição dos prémios foram a adequação ao objetivo, guião e estrutura da mensagem, qualidade técnica de imagem, som e criatividade, segundo a organização da iniciativa.

A cerimónia de entrega dos prémios decorreu nas instalações da ESCS, onde a apresentação esteve a cargo de Cristina Amaro, Diretora Editorial e Executiva da olhoazul, produtora do Imagens de Marca. Cristina Amaro confessou estar “surpresa” com a qualidade dos trabalhos a concurso. “Houve momentos em que me esqueci que estava a ver trabalhos de alunos, alguns deles de 1.º ano”, afirmou. Estiveram também presentes o Prof. Doutor Jorge Veríssimo, Presidente da ESCS, a Dr.ª Catarina Seixas, Diretora de Comunicação da Fundação EDP, o Prof. Doutor Jorge Souto, Diretor do Mestrado em Audiovisual e Multimédia e presidente do júri, e o Prof. Pedro Lopes, docente na ESCS e diretor de conteúdos da produtora SP Televisão.

A opinião geral dos docentes da ESCS, envolvidos na iniciativa, é a de que a qualidade média dos trabalhos, alguns feitos especificamente para o concurso, subiu em relação aos projetos do ano anterior. Por seu lado, os alunos premiados destacaram a iniciativa pelo reconhecimento do valor dos seus trabalhos e pela confiança que estes prémios lhes dá para continuar a fazer mais e melhor.

• Conheça agora os trabalhos vencedores:

 “All it takes is a shoe” de Rita Seabra Domingos, aluna do 2º ano de Audiovisual e Multimédia, foi o vencedor na categoria de 30 segundos. (veja aqui o vídeo)

“Mais que um objeto útil, um sapato torna audível o manifesto do pé. Para que uma decisão seja suficientemente convicta há que expressa-la com atitude. Então, de nada nos serve bater o pé com uma meia calçada que abafará toda a intenção do ato. Com isto, decidi explorar ainda mais o objecto e fazer com que as suas formas falassem por si. Escalar a altura do sapato como metáfora para enfrentar novos desafios”, disse a autora.

“Terra dos Sonhos” de Ana Nunes, Ana Pinheiro e Catarina Laranjeiro, alunas do 3º ano de Audiovisual e Multimédia, na categoria de 3 minutos. (veja aqui o vídeo)

As autoras revelam a inspiração para o trabalho: “A Terra dos Sonhos é uma Instituição Social que pretende concretizar sonhos de crianças e jovens com doenças crónicas ou em estado avançado. O projeto foi desenvolvido de modo a dar a conhecer esta organização, mostrando quais os processos que estão associados à concretização de um sonho e qual o impacto que este pode ter na vida de alguém, não apenas dos sonhadores, mas também dos imensos voluntários que ajudam esta causa”.

“We are all alone” de Gonçalo Campos, Luís Silva, Rafael Pinto, Rita Barroso e Sofia Marcos, alunos do 1º ano de Audiovisual e Multimédia, na categoria de 30 minutos. (veja aqui o vídeo)

A sinopse do projeto parte da seguinte ideia: “Entre meditação, permacultura e uma dieta crudívora, o We Are All One mostra o estilo de vida da comunidade autossustentável Awakened Life Project. A libertação do espírito humano em comunhão com filosofias ecológicas, formam a base de uma vivência em que todos, a par com a natureza e com o que os rodeia, se unem num só”.

• As Menções Honrosas foram entregues a 2 projetos:

“WWOOF” de Afonso Ferreira e Fábio Gonçalves, aluno do 3º ano de Audiovisual e Multimédia, na categoria de 3 minutos. (veja aqui o vídeo)

A WWOOF (World Wide Opportunities On Organic Farms) é uma rede de voluntariado em agricultura biológica. Através da ajuda nas tarefas rurais, cada voluntário recebe alojamento, alimentação e uma oportunidade de aprendizagem. Ao ensinar os voluntários, os anfitriões de cada quinta garantem a disseminação não só de conhecimento prático, como de uma filosofia de vida baseada em princípios de respeito à Natureza. Desta forma, a WWOOF promove a sustentabilidade e os valores comunitários da partilha de conhecimento e entreajuda, contribuindo para um mundo melhor.

“Roldana” de Carolina Ribeiro, Jerónimo Salero, Samuel Meneses e Tiago Alves, alunos do 3º ano de Audiovisual e Multimédia, na categoria de 3 minutos. (veja aqui o vídeo)

O Projecto Roldana, promovido pela instituição Pressley Ridge e inserido no HUB de Inovação Social da Fundação EDP, potencia crianças através das suas mães. Como uma verdadeira roldana, este projecto ergue mães, famílias e comunidades no Casal da Boba e da Mira.