Quatro dias depois do Expresso ter publicado o artigo “ERC legitima pressões de Sócrates” – acerca da deliberação daquele organismo quanto às alegadas pressões do Primeiro-Ministro junto dos órgãos de comunicação social –, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social divulga agora, no seu site, os registos das audiências aos intervenientes do processo.
Tal como refere o Jornal de Negócios, a notícia do Expresso foi depois seguida de um editorial de uma peça do Público, no dia seguinte, intitulada de “ERC escondeu processo Sócrates”. Tanto o Expresso, que pagou cerca de 170 euros para ter acesso aos documentos, como o Público, que depois se baseou na notícia da publicação da Impresa, analisam a decisão da ERC como minimizadora. Na notícia do Expresso pode ler-se que “o Conselho Regulador minimiza todos os depoimentos e dados que apontavam para a existência de pressões do Gabinete – e do próprio Primeiro-Ministro – para travar as notícias sobre a sua licenciatura na Universidade Independente”.
Agora, na nota publicada no site, a ERC refere uma “grave descontextualização, omissões e acusações constantes daqueles textos [dos artigos do Expresso e Público]”, e adianta a disponibilização dos documentos da audiências vem “permitir um juízo mais imparcial e o escrutínio público da posição do Conselho Regulador neste processo”. AB
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