Em Campolide é possível pagar em lixo

15 de setembro de 2016

Em Campolide é possível pagar em lixo

A Junta de Freguesia de Campolide apresenta hoje, no Jardim da Amnistia Internacional, o ‘Pago em Lixo’, um programa de recolha diferenciada de lixo. Este programa procura apoiar o comércio local e responder à necessidade identificada de higiene urbana, introduzindo incentivos para comprometer os moradores com os objetivos comuns.

Nesta ação que agora é lançada, Campolide propõe que os seus moradores que entreguem o lixo separado em pontos de recolha previamente anunciados, onde cada quilo de lixo indiferenciado ou doméstico corresponderá a uma nota de lixo, mas um quilo de lixo reciclável corresponderá a duas notas.

Esta moeda funciona como uma verdadeira alternativa ao euro, podendo ser utilizada nos estabelecimentos aderentes.

Em comunicado, a Junta de Freguesia de Campolide explica que o comércio local aderiu a esta proposta com entusiasmo, sendo já 31 os espaços onde o lixo (L$) é moeda aceite. Entre cabeleireiros, frutarias, restaurantes, cafés ou peixarias, por exemplo, os consumidores de Campolide podem fazer as suas compras quotidianas com as notas que recebem pela entrega do lixo.

A campanha quer convocar todos os moradores, através de um website, vídeos motivadores com figuras públicas moradoras no bairro e ações de formação nas escolas e espaços sénior. As primeiras datas para recolha foram já anunciadas, 17 e 24 de setembro. A estas seguir-se-ão outras, para que a mobilização seja cada vez mais potenciada.

“O objectivo é consciencializar a população sobre a importância da higiene urbana, assim como a correta reciclagem e separação do lixo, contribuindo simultaneamente para a dinamização da economia e comércio local, de modo a que todos sejamos vencedores”, afirma André Couto, Presidente da Junta de Freguesia de Campolide.

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Jornalista: Marco Silva

Comentários (1)

  1. Mas a CML não faz recolha de lixo em Campolide? Ou os residentes vão á janela e atiram o lixo para a rua? A reciclagem existe pelo menos há 10 anos!

    por: Maria Aurélia Correia,

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