_{^{As eleições desta quinta-feira para a APECOM, Associação Portuguesa de Empresas de Conselho em Comunicaçõa e Relações Públicas, terminaram, como era de esperar, com a vitória da lista única de Salvador da Cunha, Director-geral da Lift e vice-presidente do mandato que agora terminou. Estiveram 12 agências presentes das 23 que fazem parte da Associação. Número que revela pouco interesse do sector nestas eleições.}}

 

_{^{Os últimos dias foram marcados por evidentes clivagens dentro da associação, primeiro foi a Media Alta que abandonou a Apecom. Agora o Jornal de Negócios avança que também Werb & Shandwick D&E e a Fonte Comunicação ponderam a sua saída por estarem descontentes como a forma como as eleições decorreram, “sem se discutir os verdadeiros problemas do sector”.}}

 

_{^{Salvador da Cunha, em declarações ao Imagens de Marca, garante que quer “dar mais dinamismo e dignidade às agências de comunicação”. Recorda que o sector tem tido alguma “notoriedade mal explicada”, que se deve a “incursões de alguns associados nas áreas politicas”. Salvador da Cunho refere-se, neste caso, ao episódio que envolve as declarações do comentador político Pacheco Pereira sobre a acção das agências de comunicação. Neste caso, diz Salvador da Cunha, o comentador tentou “encontrar nas agências de comunicação um bode expiatório e um arremesso político contra uma facção do seu partido de que não gosta”.}}

 

 

_{^{O director-geral da Lift assentou a sua candidatura em três pilares: dignificação do sector, promoção e dinamização. Para tal, propõe-se a criar prémios na área patrocinados pela APECOM e a motivar as empresas a respeitarem os padrões europeus de qualidade. Outra das propostas passa por promover uma instituição que se chama Academia APECOM, que disponibiliza cursos profissionais de curta duração para recém licenciados e directores de comunicação. A realização do 3º congresso da APECOM é outro dos objectivos.}}