O edifico da Vodafone, no Porto, acabade ser eleito como “Building of the Year 2010″, na categoria de Arquitectura Institucional. A distionção foi entregue pelos leitores do ArchDaily, que divulga as últimas tendências da arquitectura.
O edificio da empresa foi também distinguido no The Cool Hunter, especializado em cultura e design, que considerou o projecto como um dos 20 mais surpreendentes escritórios criativos do mundo.
Concebido pelos arquitectos José António Barbosa e Pedro Guimarães, do atelier Barbosa&Guimarães, o edifício marca pelas linhas mais arrojadas que, de acordo com os autores do projecto, transmite a sensação de movimento e dinâmica que afirmam a identidade e os valores da marca Vodafone.
Inaugurado em Outubro de 2009, o projecto partiu de um Concurso de Ideias lançado pela marca e os projectos foram avaliados por um júri composto pela Administração e Colaboradores da Vodafone, Câmara Municipal do Porto e um Conselho Consultivo de três arquitectos nacionais de referência.
3550 m2 e 5 pisos compõem a estrutura situada entre a Avenida da Boavista e a Rua Correia de Sá e que recebe cerca de 240 postos de trabalho.
O Imagens de Marca falou com os arquitectos responsáveis pelo projecto para saber a reacção a estas nomeações e conhecer o conceito e a inspiração. HH
Imagens de Marca – Como surgiu/e foi desenvolvido o conceito para o edifício? Barbosa&Guimarães – O conceito baseou-se numa ideia forte: a vontade de criar um edifício que transmitisse a sensação de movimento. Este factor complementa outros que são sempre determinantes para a elaboração de um projecto que são o programa (tipologia de edifício) e o sítio (fisíco e cultural). B&G – Inspirámo-nos no slogan da Vodafone que era transmitido nos media quando recebemos o convite para o concurso de ideias: “Vodafone – a Vida em movimento”. IM – O que pretendem transmitir com o projecto? Que relação tem com a marca/empresa? B&G – Tentámos ser fiéis à marca, procurando que o edifício expressasse valores que são os da Vodafone, como a atitude forte e dinâmica, representando inconformismo e vanguardismo. IM – Como vêem estas nomeações pelo The Cool Hunter e ArchDaily? O que representam? B&G – Estas nomeações surgem com alguma naturalidade, tão grande tem sido o reconhecimento e divulgação que o edifício tem tido em publicações internacionais (impressas e online) de todos os Continentes. É sempre bom assistir ao reconhecimento da qualidade do nosso trabalho, que resulta de uma actividae rigorosa e exaustiva.
IM – Onde se inspiraram?
O facto de o reconhecimento partir de entidades internacionais é importante porque a arquitectura, à semelhança de outras actividades, é global nos dias de hoje e o nosso mercado não se limita a Portugal. É também curioso que esta obra seja distinguida em primeiro lugar por entidades internacionais. Normalmente o reconhecimento por entidades nacionais vem depois, como já aconteceu com outros arquitectos portugueses!
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