4 de abril de 2014

E se “Psycho” fosse um filme alegre?

A agência criativa Leo Burnett quis salientar a importância das decisões independentes, para comunicar a 11ª do IndieLisboa, o Festival Internacional de Cinema Independente, que decorre de 24 de abril a 4 de maio. O objetivo do evento, desde que foi criado é precisamente promover o cinema independente e apoiar a promoção de filmes com menos projeção do que os das grandes produtoras. Para divulgar esta edição do festival, a Leo Burnett criou uma campanha onde passa a mensagem “Realizadores independentes. Decisões independentes”.

Já imaginou o filme “Psycho” pouco assustador e até alegre, a fazer publicidade a uma marca de champô? Ou mesmo “Donnie Darko” sem o lado sombrio? Para a Leo Burnett seriam assim estes clássicos do cinema se Alfred Hitchcock se tivesse deixado influenciar pelas produtoras cinematográficas para ter mais dinheiro para realizar os seus filmes. Num dos filmes da campanha, que ilustra a sequência de Psycho, vemos um produtor a dizer a Hitchcock que descobriu uma forma de arranjar mais dinheiro para a longa-metragem. Se Hitchcock tivesse aceite, teria sido a destruição daquela que se tornou uma das mais famosas cenas do cinema. A falta de verba poderia, assim, ter ditado um caminho bem diferente e mais fácil para os seus filmes mas, na realidade, Hitchcock decidiu manter as decisões independentes, que no final de contas, ditaram o sucesso dos seus filmes.

A campanha da Leo Burnett destaca, ainda, outros momentos icónicos do cinema, como o facto de nunca se ter visto o que havia dentro da famosa mala no Pulp Fiction, de Quentin Tarantino, ou se nunca tivesse existido o famoso diálogo de Lost in Translation, de Sofia Coppola.

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Jornalista: Sandra Pinto Barata

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