Quer seja através campanhas internas de Responsabilidade Ambiental, da criação de uma “casa eficiente”, ou da estreia mundial de uma longa-metragem sobre questões ambientais, as empresas parecem não deixar fugir a oportunidade para marcar uma posição mais “amiga do ambiente”.
Caso disso é o grupo detentor da FNAC, o Printemps Pinault Redoute (PPR), que financiou com 10 milhões de euros a produção da longa-metragem Home – quando o custo total foi de 12 milhões. O filme, realizado por Yann Arthus-Bertrand e produzido por Luc Besson, tem no Dia do Ambiente a sua estreia mundial, prevista para mais de 100 países, com projecções e transmissões gratuitas ou a preço simbólico.
Em Portugal é a FNAC a responsável pelo “debut” do filme, que já se encontra online, no site destinado à longa-metragem e no youtube, que juntamente com a Google se associaram igualmente ao projecto.
Quanto à estreia em tela, em Portugal, essa acontece esta sexta-feira em Lisboa, na Praça Luis de Camões, às 21h00. Aqui, a FNAC preparou uma projecção ao ar livre onde espera “que o filme seja visto pelo maior número de pessoas possível”, tendo divulgado o Home através de um site criado para o efeito – http://cultura.fnac.pt/HOME – e ainda através do envio de uma newsletter HOME para as mais de 270 mil pessoas registadas em fnac.pt.
Mas a estreia de Home marca apenas o início da abordagem FNAC à temática do ambiente. Segundo adianta a empresa, desde já os “Fóruns Fnac de todo o país, estão a decorrer diversos eventos dos quais se salientam apresentações, ciclos de debates e projecções de documentários, e actividades para crianças em torno da preservação do planeta”. Uma forte aposta na temática “verde”, que vem “reafirmar o compromisso assumido pela Fnac de sensibilização ambiental”.
Compromisso que a empresa diz fazer valer também no dia-a-dia, através de medidas como a separação de resíduos nas áreas sociais e Cafetarias, a utilização de lâmpadas de baixo consumo, ou acções internas de reciclagem de papel e plástico.
“O Futuro Trata-se Assim”
De reciclagem e de papel fala também a Páginas Amarelas, que este ano assinala o Dia do Ambiente com uma campanha interna que promove “a racionalização de recursos e em especial o uso responsável do papel”. A iniciativa, a que foi dado o nome “Because We Care”, conta ainda com “um compromisso global partilhado por todos os 480 colaboradores da empresa” em afirmar que “O Futuro Trata-se Assim”.
A relevar esta aposta de sustentabilidade na empresa, a Páginas Amarelas afirma, por exemplo, que todo o papel utilizado nas listas telefónicas “provem de florestas renováveis e em crescimento, que têm mais CO2 que as antigas”, adiantando também que “na impressão das suas Listas Telefónicas utiliza também papel com fibra reciclada, assim como tintas e colas não tóxicas”.
A campanha “Because We Care” da Páginas Amarelas tem vindo a ser desenvolvida ao longo de 2009 junto dos seus colaboradores, contando com diversas acções, como a criação de cadernos de trabalho em papel de listas reciclado, a colaboração com ONGs ambientais para cedência de materiais, ou a plantação de árvores.
Tal como a Vulcano, que este ano ofereceu 10 mil pinheiros a mais de 60 escolas, para depois serem plantadas pelos alunos. Uma acção que marca diz ser “uma aposta na formação de uma consciência ambiental junto dos mais novos”.
Uma parceria “eficiente”
A parceria envolve a EDP, o National Geographic Chanel, e uma “Casa eficiente” (veja o filme da campanha aqui), concebida para celebrar o “Dia da Energia”, assinalado a 29 de Maio. Desde então a Casa está de portas abertas no Parque das Nações, até ao Dia do Ambiente. O espaço, com 100 metros quadrados, pretende sensibilizar para as questões ambientais, mostrando como se pode reduzir a “pegada humana” de cada um, na sua rotina diária. A iniciativa surge no âmbito do Programa ECO e conta com o apoio da Agência para a Energia (ADENE), entidade gestora do Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior dos Edifícios (SCE), e do Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva.
Comentários (0)