13 de maio de 2009

Dossiê

Vão para a 5ª edição e trazem novidades. Para este ano, os Prémios à Eficácia da Comunicação, apresentados esta semana, vão adoptar um novo formato, passando a ter uma única área e sete categorias e abandonando o anterior esquema dividido em três áreas. O Imagens de Marca quis conhecer melhor o concurso e Manuela Botelho, da APAN, que organiza o concurso juntamente com o Grupo Consultores, explicou-nos que mudanças trazem os novos Eficácia.



IM: Quais são os objectivos dos Prémios Eficácia para esta edição?
MB:
Os Prémios à Eficácia pretendem mostrar a importância e valor da comunicação e da publicidade nos planos de negócio das empresas. Num ambiente económico adverso, ser eficaz nos investimentos publicitários é fundamental e é algo que queremos premiar. Este ano, e dado o ambiente económico e social que atravessamos consideramos ainda mais fundamental que as empresas invistam naquele que é um dos seus principais – se não o principal activo – as suas marcas. É com satisfação redobrada que festejaremos os casos de eficácia comprovada que forem levados a concurso.



IM: Que grandes mudanças aconteceram nos Eficácia este ano, em relação à edição do ano anterior?
MB:
Desde o seu lançamento que os Prémios Eficácia têm estado divididos em três áreas: eficácia publicitária, eficácia em meios e eficácia em responsabilidade social, sendo a primeira ainda subdividida em cinco categorias e a última em duas. Este ano teremos uma única grande área: a Eficácia da Comunicação, e as sete categorias já existentes. Consumo Alimentar, Consumo Não Alimentar, Telecomunicação e Media, Serviços Financeiros e Seguros, Restantes Serviços e Administração Pública, Marketing de Causas, e Marketing Social, premiadas com um máximo de sete Prémios Ouro, sete Prata e sete Bronze. Ao Grande Prémio concorrem todos os Ouros das várias categorias.



IM: O que é que levou a organização a levar a cabo estas mudanças?
MB:
Fundamentalmente, porque na vida real todas as disciplinas da comunicação concorrem para um mesmo objectivo – a eficácia dos resultados. A qualidade de apresentação dos casos que têm sido candidatos tem tornado difícil durante o processo de avaliação, perceber se a eficácia provém dos meios ou da ideia base.
Consideramos que com esta alteração estamos a valorizar mais as campanhas como um todo, independentemente de o driver da sua eficácia poder ser mais de uma ou de outra disciplina.



IM: Como vão ser classificadas e julgadas as candidaturas, agora que não estão divididas por áreas, como na edição anterior?
MB:
A metodologia de avaliação vai manter-se exactamente igual, ou seja, será feita por um grupo de 10 jurados provenientes de diferentes quadrantes (anunciantes agências e ainda um representante do research e outro do mundo académico) e com base nos 8 critérios previamente definidos Retorno, Dificuldade, Inovação, Demonstração, Ferramentas de Medição, Uso dos Meios e Apresentação.



IM: Esperam um aumento de candidaturas este ano?
MB:
Esperamos manter o nível do ano anterior, cerca de 60 candidaturas.


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