12 de maio de 2009

Dossiê

A garrafa de Dalmore custou, nada mais, nada menos, do que 39 mil euros, e pouco tempo depois, essa mesma garrafa foi leiloada num hotel em Londres por mais de 48 mil euros.
Estes são os preços do uísque mais caro do mundo, o The Dalmore de 62 anos, cuja marca só produziu cerca de 12 garrafas. Mas é toda a gama da The Dalmore, com vários uísques velhos e reservas, que transformam estes single maltes como uma das marcas mais exclusivas e Premium do mundo.
Valores como raridade, tradição e selecção definem a destilaria que começou a produzir este autêntico ouro em estado líquido em 1839, no norte da Escócia. Hoje, continua a ser fabricado através de processos artesanais, numa região onde o tempo passa devagar…


O “Rei dos Maltes”, como é considerado por muitos, produz anualmente cerca de 70 mil caixas que são vendidas um pouco por todo o mundo. Em Portugal, estas garrafas podem custar entre 50 e 180 euros, dependendo da idade do uísque.


 


1 uísque, 5000 veados


 


Mais virada aos ventos atlânticos está a acidentada ilha de Jura, situada também na Escócia. Entre o mar e as montanhas, cerca de 175 pessoas convivem com uma comunidade de 5000 veados.


O barco, o único meio de transporte em contacto com o resto do país, atraca apenas uma vez por semana e este é um autêntico paraíso com praias douradas, vento agreste, prados e montanhas pintadas de verde e uma pequena vila. Tão pequena que cada negócio é único na ilha. Existe apenas uma estrada, um pub, uma loja e, claro está, uma única destilaria.


Diz quem sabe, que a melhor forma de apreciar o uísque baptizado com o nome da ilha onde é produzido, a ilha de Jura, é beber na rua, nas zonas costeiras com a brisa atlântica a bater na cara. Nessa altura, sente-se o verdadeiro prazer de saborear um copo de Jura. Sensações vividas pelo escritor George Orwell, o autor do livro “1984” que esteve mais de 3 anos na ilha de Jura.


Este single malte é a quinta marca mais vendida, dentro do seu segmento, em todo o Reino Unido, o que representa cerca de 25 mil caixas vendidas anualmente neste mercado. Com uma produção anual superior a 50 mil caixas, mais de metade da sua produção é vendida internacionalmente.


E a aposta da marca dirige-se para os mercados asíaticos emergentes, nomeadamente a Índia e a China. Mas é na Índia que o Jura, bem como todas as marcas da White & Mackay têm maior penetração. Um negócio impulsionado pela venda da marca escocesa ao grupo indiano United Spirits, a terceira empresa a nível mundial em volume de vendas.


 


Um perfume ou uma bebida?


 


O design da garrafa transporta-nos imediatamente para o mundo dos perfumes. Elegante, estreita, alta, onde um único rótulo com a palavra Pinky descreve na perfeição o tom rosado do líquido que guarda.


E este aspecto não foi trabalhado ao acaso. A Pinky é a primeira marca de Vodka dirigida exclusivamente ao segmento feminino, até porque os dados e os estudos de mercado efectuados pela empresa, mostram que do total de consumidores que elegem esta bebida, 54% são mulheres.


Feita à base violetas e pétalas de rosas, a marca quer criar uma experiência única de sabores da primeira Vodka que comunica com o seu público-alvo: o universo feminino.

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