8 de abril de 2009

Dossiê

42 produtos, de categorias diferentes, vão ter um novo selo, durante o próximo ano. “Produto do Ano” foi a distinção que obtiveram e passam a poder aplicar nos seus suportes de comunicação. Nesta 5ª edição, tal como nos outros anos, o sector alimentar voltou a ser predominante, correspondendo a 45% das participações. A Parafarmácia foi o sector que registou maior crescimento. No total das edições, Portugal já atingiu um recorde europeu de número de categorias do “Produto do Ano”, tendo sido premiados 180 produtos, num total de 500 a concurso. Em 2009, concorreram 122 produtos.


 


De destacar que o evento deste ano ficou ainda marcado pela doação de todos os produtos eleitos vencedores à Fundação do Gil, como forma de tornar mais felizes os que mais precisam.


 


Os vencedores resultaram de um estudo de mercado efectuado pela TNS Euroteste a uma amostra de 2 mil lares, após um júri (composto pela APAP, a APED, a APODEMO, a APPM, a Centromarca, a CIP, a CPD, o IMP, o INPI, o IPAM e a AICPHC) ter seleccionado um conjunto de finalistas para cada categoria.
O Produto do Ano é uma marca europeia, desenvolvida em Portugal pela Peres & Partners.


 







Entrevista:
Débora Santos Silva, Directora Executiva da Peres & Partners



 


Imagens de Marca: Este ano assistimos a uma primeira grande mudança. Porquê a doação dos produtos à Fundação do Gil?
Débora Santos Silva:
Nas cerimónias é oferecido a cada convidado todos os produtos eleitos “Produto do Ano”. São cerimónias com alguma componente de glamour. Este ano tendo em conta o contexto económico e social que vivemos, não fazia sentido dar produtos a pessoas que não precisam essencialmente. Queríamos inovar na mesma linha mas fazer mais felizes aqueles que mais precisam.
Optámos pela Fundação do Gil que apoia crianças em recuperação hospitalar ou em internato e as marcas aderiram muito bem.


 


IM: Verificou-se alguma mudança nos critérios?
DSS:
Manteve-se tudo igual. A operação não se mexe. As candidaturas são avaliadas pelos critérios deontológicos que mantemos desde sempre e depois vão para estudo de mercado e posterior avaliação e selecção.


 


IM: E em relação á adesão das marcas?
DSS:
Não houve diferença na adesão às candidaturas. Portugal tem vindo a crescer e é o 5º ano que fazemos esta eleição. Este ano conta com 42 categorias, que variam consoante os produtos que estão a concurso.


 


IM: Tendo em conta a actual conjuntura como vêm a relação das marcas o consumidor nesta eleição?
DSS:
Tendo em conta a crise, o consumidor vai pelo preço, ou melhor, pela relação qualidade/preço. Esta é sem dúvida uma das, ou mesmo a, variável mais valorizada.
Contudo, às marcas achamos que cabe a inovação ou, melhor, a diferenciação pela inovação, que consideramos ser a forma das marcas vingarem. Numa situação de crise consideramos que a inovação é uma ferramenta muito mais valiosa.


 


IM: Sentem que este período menos favorável afectou de alguma forma as candidaturas?
DSS:
É cedo para respondermos a isso. Porque começámos a ouvir falar de crise no último trimestre ou semestre do ano passado. Quando se começou a falar de crise já as candidaturas tinham sido entregues. Portanto, para os produtos deste ano não me parece que tenha afectado; em relação ao próximo ano, só agora podermos ver como se vão comportar as marcas e qual vai ser a adesão.


 


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