19 de fevereiro de 2008

Dossiê

 


Uma coisa é certa, os portugueses confiam em marcas nacionais. As conclusões do estudo “Marcas de Confiança na Europa 2008”, das selecções Reader’s Digest, mostram que, na hora de escolher, os portugueses levam à letra o lema “o que é nacional é bom”.


 


O café Delta surge em destaque nas bicas dos portugueses, somando mais uma nomeação como marca de confiança. Para abastecer o automóvel, a escolha recai sobre a Galp (reúne as preferências de 61% dos consumidores). No trabalho ou no lazer, a TMN conquistou a confiança dos portugueses, sendo a escolha em 49% dos casos. Apesar da aproximação da Super Bock, a Sagres ainda continua à frente na categoria Cervejas, sendo que 45% dos consumidores portugueses preferem celebrar com esta marca. Para abastecer, desta vez a despensa, a confiança é depositada nos hipermercados Continente, que arrecadam 33% das escolhas. O banco do Estado continua a ser o que merece maior confiança. A Caixa Geral de Depósitos é a instituição bancária de confiança para 31% dos inquiridos. 


 



Marcas portuguesas de confiança são também a Agência Abreu (55% na categoria Agências de Viagens), o Sapo (46% em Empresas de Serviço de Internet) e a Fidelidade Mundial (24% em Companhias de Seguros).


 


Na categoria audiovisual, a estação pública, com 42%, mantém o lugar de liderança que há três anos conquistou à SIC (20%). Já a estação de Queluz, a TVI, vê o grau de confiança dos Portugueses diminuir alguns pontos percentuais (de 18% para 15%). 


 


Ao pequeno-almoço os portugueses confiam na Nestlé, que continua a somar votos de confiança (de 40% em 2007, ascende agora aos 44%) na categoria de cereais.
Mas os 1012 leitores da Selecções Reader’s Digest que, em Portugal, responderam ao questionário não confiam apenas nas marcas nacionais. Exemplo disso são os telemóveis Nokia, os preferidos dos Portugueses (78%). Já para os cuidados da pela a escolha recai sobre a Nivea.


 



As conclusões resultam do estudo “Marcas de Confiança na Europa 2008”, das Selecções do Reader’s Digest, que avalia os níveis de confiança dos consumidores através de 37 categorias de produtos (20 de âmbito global, analisadas em 16 países europeus, e 17 de carácter local, estudadas apenas em Portugal).


 


Portugueses satisfeitos com o seu padrão de vida


 


O estudo também se debruçou sobre os hábitos de consumo e de vida e convidou os portugueses a fazer uma autoavaliação. Quando questionados sobre o que mais caracteriza a sua personalidade, os Portugueses, em termos gerais, assumem-se como pessoas activas (82%), optimistas (75%), decididas (74%), reservadas (73%), cautelosas (66%) e tradicionais (61%). 71 % dos inquiridos asseguram mesmo estar satisfeitos com o seu padrão de vida.


 


O preço sempre foi um factor condicionante da compra. Por isso, 65% dos Portugueses procuram os preços mais baixos, mas 91% por cento dos inquiridos considera que vale a pena pagar mais por produtos de qualidade. 89% tende a ser fiel à marca de que gosta.


 


Metade dos inquiridos admite ainda fazer compras por impulso. Os produtos novos são por norma uma tentação, sendo que 44% não resistem a uma novidade.


 


Portugueses confiam nos espanhóis e gostam de comida italiana


 


Deixando cair por terra o ditado “De Espanha nem bons ventos, nem bons casamentos”, 55% dos inquiridos confiam nos cidadãos espanhóis. Nos lugares seguintes da tabela, surgem os habitantes da Suiça (52%) e França (47%). O povo em que os portugueses menos confiam é no russo (9%).


 


O país preferido dos cidadãos nacionais como destino turístico é, novamente, a Espanha (74%). Já quando o assunto é os prazeres da mesa, os Portugueses preferem a cozinha italiana (64%).


 


Veja aqui a ficha técnica do estudo



Veja aqui os resultados completos para Portugal

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