O trabalho foi feito na Wieden + Kennedy de Portland, nos Estados Unidos da América, mas espelha na perfeição a situação que se vive no país do sol nascente.
Max Erdenberger, director criativo da agência, concebeu esta campanha a favor de um país assolado por um terramoto, seguido de um tsunami. O conceito é simples e revela a emergência que se vive no Japão. No entanto, apesar das semelhanças, a campanha não foi concebida nem pensada para a Cruz Vermelha.
Este é apenas um exemplo de esforços que se fazem um pouco por todo o mundo para ajudar aquele país. Mas porque o mundo já não é apenas físico, mas também virtual, na internet, e em especial nas redes sociais, criam-se correntes de solidariedade à escala global.
Entretanto, diversas individualidades e organizações criaram posters sob o lema Help Japan e tendo como base a bandeira nipónica, e que pode espreitar aqui.
Tal como as notícias que chegaram à internet, também as marcas e algumas celebridades começaram a angariar fundos para acções humanitárias. As redes sociais e os sites das empresas têm sido um ponto de partida.
Lady Gaga, por exemplo, está a angariar dinheiro para o Japão através da comercialização de uma pulseira que a própria desenhou, que tem inscrito em inglês e em japonês “Nós rezamos pelo Japão”. A pulseira é vendida através do site da cantora, onde os compradores podem ainda deixar uma contribuição adicional para a reconstrução daquele país.
A internet em geral, e as redes sociais em particular, começaram desde cedo a desempenhar um papel importante na recolha de donativos para a reconstrução daquele país. O Google lançou a aplicação People Finder, direccionada para o Japão, e doou dinheiro a instituições que estão a operar no terreno. O Facebook alojou a página Global Disaster Relief que fornece actualizações sobre todo o tipo de contribuições e ajudas que estão a ser dadas. E, graças ao apoio e divulgação feitos pelo Twitter, a Cruz Vermelha Norte Americana recebeu uma verba considerável para ajudar a sua congénere japonesa.
Algumas marcas têm, também, doado dinheiro para o Japão através da contabilização do número de likes no facebook ou mensagens no Twitter.
Por seu lado, as maiores marcas digitais de descontos, a Groupon e a LivingSocial, estão a possibilitar aos seus subscritores, através dos seus sites, a entrega de donativos para estas causas.
Sem dúvida nenhuma que as aplicações sociais têm agilizado a resposta dada pelos civis às crises, como comprova forma rápida como se organizou a ajuda ao povo japonês.
Nota: Esta semana dedicamos o Imagens de Marca ao Japão; Sábado, às 17:30, na SIC Notícias.
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