28 de março de 2008

Dossiê

 


 


Sexta-feira, 4 de Abril


O primeiro lugar ficou em casa


 


Ao fim de uma semana a cruzar os céus, a X Travessia de Portugal em Ar quente terminou em Beja em clima de festa. Junto ao parque da cidade, muita gente compareceu para ver os balões a sobrevoarem a cidade. Feitas as contas, a equipa patrocinada pelo Modelo venceu esta prova. À frente da equipa está Luís Ferreira, que adquiriu o brevet de piloto de balão de ar quente em 2004. Na altura era militar e exercia a função de comandante da secção de balonismo. No início desta travessia, já contava com 127 horas de voo. Em segundo lugar, ficou a equipa do norte-americano Uli Krahenbuhl, que conta com mais de 900 horas de voo. No currículo, constam países como França, Itália, Suiça e cinco Travessias de Portugal em Balão de Ar quente. Na terceira posição ficou o português Aníbal Soares, que já tem mais de 1200 horas de voo e conquistou o 5º lugar no 1º Prémio Mundial de Balões de Ar Quente, que se realizou em 1998 em Lisboa.


 


 


Quinta-feira, 3 de Abril


Rumo ao Alentejo


 


Veja aqui a opinião do Director da Prova, Jonh Hole, sobre as boas condições para a prática do balonismo em Portugal.


 


 


Em Santarém, pela manhã, foi mais uma vez ensaiada a conhecida prova da Raposa. Já da parte da tarde, a caravana seguiu por estrada rumo ao Alentejo de bons vinhos e estacionou os balões no centro de Reguengos, junto às piscinas municipais. A travessia já cheiarava a despedida, mas houve tempo para uma prova. Os balões levantaram com um objectivo muito específico: acertar o mais perto possível de um X marcado no chão. Para isso utilizaram sondas, pequenos sacos com areia ou arroz. Ao final procedeu-se à degustação de bons vinhos. Na manhã de sexta-feira, o vento atraiçoou os audazes, que não conseguiram levantar em Monsaraz.  


 


 


Quarta-feira, 2 de Abril


Em busca do X da Raposa


 


 


Em frente ao Mosteiro de Alcobaça, alguns curiosos a caminho do emprego espreitavam os preparativos para a primeira prova do dia. As diferentes equipas preparavam os balões com o objectivo de sobrevoarem os arredores de Alcobaça durante vinte a trinta minutos para voltarem a descer junto ao Mosteiro. Sem percalços, a caravana seguiu para Santarém, onde lhe esperava a prova da Raposa. O balão do principal patrocinador, o Modelo, seguiu à frente, fazendo o papel da Raposa, com uma vantagem de cerca de cinco minutos. No seu encalço partiram as restantes equipas. Á Raposa compete descer numa zona menos visível fazer um enorme X no chão. Os outros concorrentes devem descobrir esse sinal e tentar acertar com pequenos sacos de arroz ou areia o mais perto possível do X. Desta vez, a raposa mostrou-se ladina e os outros balões não encontram o sinal marcado no são. Resultado: a equipa do Modelo angariou a totalidade dos pontos desta prova.


 


A caravana segue, em terras Alentejanas, acompanhada pela hospitalidade e receptividade, que torna Portugal um destino único para o Balonismo. Adivinha-se um momento de maior descontracção através de um safari vincula, que convida à degustação. Fique atento!


 


 


 


 


Voar sobre o Mosteiro da Batalha


Terça-feira, 1 de Abril


 


Os relógios marcavam 7h00 e as equipas que participam na 10ª Travessia de Portugal em Balão de Ar Quente estavam a postos para o início da 3ª Etapa da prova que até sexta-feira irá sobrevoar algumas das maravilhas portuguesas. A largada decorreu na Praça da Canção, em Coimbra, com os estudantes de capa negra a assistirem ao momento em que todos os balões subiram pelo céu da cidade do conhecimento. Alguns dos participantes fizeram uma subida rápida, outros optaram por voos rasantes junto ao Rio Mondego. O Roadbook indicava que o caminho seria para Oeste. 


 


A Caravana que, desde o início da prova, tem anunciado a passagem da comitiva pelas diferentes cidades, concentrou-se neste terceiro dia de competição junto ao Mosteiro de Alcobaça, enquanto os participantes aguardavam ainda pela confirmação do 2º voo do dia com partida na Batalha. Foi das portas daquele que é o grande ícone da cidade, que alguns dos aventureiros partiram à conquista do céu.


 


Por essa altura, já Alcobaça se preparava para receber a comitiva. As esplanadas em frente ao Mosteiro de Alcobaça agitavam-se com a chegada de muitos curiosos, na expectativa de verem de perto os balões das 21 equipas.


 


Com o cair da noite, aquela que é uma das 7 Maravilhas de Portugal iluminou-se para receber os balonistas. Após o jantar que decorreu numa das salas do Mosteiro, os participantes partilharam algumas das emoções com os muitos curiosos que faziam fila para subir no balão. Os voos cativos que, decorreram no largo em frente ao Mosteiro,   duraram algumas horas e a animação da cidade ficou a cargo da Tuma Acanémica de Leiria.


 


 


 


 


Sobe, Sobe, Balão Sobe


Segunda-feira, 31 de Março


 


 


“Ok, A.J. os ventos estão bastante amenos e favoráveis. A nossa subida correu sem problemas e embora não estejamos no palácio de Cristal, como estava planeado, vale a pena voar. Daqui de cima também podemos confirmar que existem diversos lugares seguros para aterrar por isso podes trazer os jornalistas contigo neste primeiro voo da travessia. A segurança está garantida. Boa viagem!”.


 


Foram estas as palavras que A.J. Troost, balonista holandês de 52 anos de idade, escutou pelo walkie-talkie. Nos céus da cidade da Maia, nos arredores do Porto, foram vários os balões que subiram aos céus, para concretizar a primeira etapa livre da “10ª Travessia de Portugal em Balão de Ar Quente”. Um voo livre significa que não conta para a prova uma vez que o local foi improvisado. As condições meteorológicas impossibilitaram o voo partir do palácio de Cristal no Porto, uma vez que os ventos sopravam na direcção do aeroporto internacional e naturalmente uma nova localização foi definida para dar o início à travessia. Na companhia de A.J. Troost e da sua equipa, os jornalistas do Imagens de Marca aventuram-se pelas ruas da Maia até encontrar um amplo terreno junto da zona industrial. “Já participei em diversas edições da Travessia de Portugal e esta é uma competição única” referiu A.J., como é conhecido por todos. “Existe uma magia neste país, nas suas gentes e nas suas paisagens que me atraí. Quando não estou a voar na Holanda, Portugal é, sem a mínima dúvida, um dos meus destinos favoritos para a prática de balonismo”.


 


E foi a partir de diversos pontos como este que cerca de 10 balões voaram livremente nos céus de Portugal, obrigando muitos curiosos a levantar a cabeça para assistir ao passar da caravana. Alguns permaneceram nos céus da Maia por mais de uma hora.


 


 


Já em Coimbra, o número de cabeças e curiosos aumentou durante a tarde quando se realizou o segundo voo livre da prova. Sem contar para a classificação da competição, ambos os voos demonstraram bem a vontade de voar da maioria dos concorrentes. Os balonistas partiram da Praça da Canção criando assim a imagem de marca do evento: um céu azul salpicado de formas e diferentes cores.



 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


Tempestade no Ar, Balões em Terra


Domingo, 30 de Março


 Veja aqui o vídeo referente a Ponte de Lima


 


O primeiro dia da “10ª Travessia de Portugal em Balão de Ar Quente” ficou marcado pelo cancelamento das etapas da prova.


 



Passavam apenas alguns minutos das seis da manhã de Sábado quando um enorme camião tomou conta de Ponte de Lima. Estacionado em frente da famosa ponte romana, abriu as suas portas e convidou os habitantes da “vila mais antiga de Portugal” a conhecerem o mundo do balonismo.


 


Estava dado o mote para a “10ª Travessia de Portugal em Balão de Ar Quente”, um evento a cargo da Realizar e que conta com o apoio do Turismo de Portugal e da cadeia de hipermercados Modelo.


 


Ponte de Lima foi o ponto de partida de uma prova que vai percorrer o país de Norte a Sul e, literalmente, sobrevoar algumas das maravilhas de Portugal. É exactamente esta a essência da prova. Depois da eleição, no Verão do ano passado, das 7 Maravilhas de Portugal, a organização quer reforçar a importância do património, da cultura portuguesa, do seu povo e dos seus costumes e nada melhor que uma travessia aérea pelo país. Uma forma de elevar o nome de Portugal, não só no próprio país, mas também no estrangeiro.


 


E o areal de Ponte de Lima foi invadido pela organizadora do evento que juntou todas as condições necessárias para receber, preparar e creditar as dezenas de equipas que vieram de vários cantos do mundo para participar na prova.


 


Ninguém, mas mesmo ninguém conseguiu ficar indiferente ao aparato criado no areal. Os olhares curiosos assistiram à chegada das várias  equipas que sob um sol, pouco primaveril, fizeram os primeiros ensaios aos equipamentos.


 


As botijas de gás acopladas aos cestos começavam a libertar labaredas que aqueciam a população e iluminavam o areal conquistado pela noite.


 


Apenas o vento dava sinais de “poucos amigos” e as fortes rajadas quase punham em causa o “Night Glow”… Sob um céu encoberto três balões ganharam forma. Um espectáculo que só ficou completo com o fogo-de-artifício.


 


Passavam alguns minutos das onze da noite e as condições meteorológicas pioravam… Um mau prenúncio para a manhã seguinte, marcada não pelo arranque da competição, mas pelo seu cancelamento. Os ventos fortes e o terreno acidentado do Minho iam dificultar as aterragens dos balões e apôs o briefing matinal, a prova foi definitivamente cancelada. Apenas algumas demonstrações, já no coração do Porto, deixam antever o espectáculo que está para vir…


 


Para os pilotos foi um dia um pouco decepcionante porque a vontade de voar sobre Portugal era grande. Mas hoje, segunda-feira, se o tempo colaborar e permitir, o país vai assistir ao verdadeiro início da “10ª Travessia de Portugal em Balão de Ar Quente”.


 


 


 


Sexta-feira, 28 de Março


 


 


Durante seis dias a “10ª Travessia de Portugal em balão de Ar Quente” promete deixar muitas centenas de portugueses de cabeça no ar.


 


Mais de duas dezenas de balões de ar quente vão sobrevoar algumas das regiões mais características do país.Com arranque marcado para o próximo Domingo, dia 30 de Março, na “vila mais antiga de Portugal” – Ponte de Lima – a prova vai sobrevoar o Porto, Coimbra, Batalha, Alcobaça, Santarém, Reguengos de Monsaraz e termina na planície alentejana, mais concretamente em Beja, no dia 4 de Abril. Mais do que uma competição, este evento é dedicado às Maravilhas de Portugal e assume-se como uma ferramenta promocional do país, das gentes, da cultura e dos seus monumentos.


 


O impacto do evento será, não só a nível interno, mas também a nível internacional… Chegaram a Ponte de Lima por terra, mas prometem atravessar o país pelo ar. No total são vinte e uma equipas inscritas no evento, originárias de países como a Holanda, França, Suiça e Estados Unidos da América. Mas são os balões portugueses e belgas que mais “aquecem” o pelotão. Seis balonistas representam as cores nacionais e outros seis as cores da Bélgica.


 


O Turismo de Portugal não perdeu a oportunidade de se associar a este evento como um dos principais patrocinadores da prova. “É um evento de grande originalidade que suscita grande curiosidade e possibilita uma grande visibilidade interna e externa do nosso país e das suas melhores paisagens” referiu Frederico Costa, em declarações à agência Lusa.


 


Já a cadeia de hipermercados Modelo está representada na “10ª Travessia de Portugal em balão de Ar Quente” através do balonista Luís Ferreira. Sem divulgar, para já, o valor do investimento na prova, o Modelo oferece aos seus clientes a possibilidade de viver uma experiência única: viajar a bordo do balão da marca.


 


A prova terá início no próximo dia 30 de Março, às 7 horas da manhã, perto da Ponte Romana em Ponte de Lima. A primeira etapa termina na cidade do Porto.


 


 


Notícia em actualização.

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