3 de setembro de 2010

Dossiê

As férias estão a chegar ao fim e com a rentrée o Imagens de Marca foi perceber quais as estratégias de marketing e como é que as marcas se vão posicionar para continuar a enfrentar o período de crise económica que se vive, quais as tendências.


 



A necessidade de ganhar a confiança dos consumidores e a aposta na inovação pelas marcas é um ponto comum nas opiniões. A
s estratégias poderão passar por demonstrar ao consumidor  que as propostas são superiores às da concorrência, mantendo a nota na qualidade da oferta. Campanhas eficazes e com retorno visível é o que vai acontecer.


 


 







Ogilvy&Mather Portugal


Ricardo Sena Lopes
Director Geral


 




“À medida que nos vamos aproximando do novo ano, as previsões de investimento publicitário global têm sido revistas em alta.
De 2.2% para 3.5% segundo a optimedia. De 2.9% para 3.9 % segundo a Carat.
Em Portugal vai ser mais ténue mas apesar de tudo um cenário de recuperação, segundo estas fontes.
Bom. Finalmente.
O índice de confiança do consumidor cresceu na zona Euro e na UE 0.7 pontos em Agosto.
Será porque é verão?


 


Apesar destas previsões, estamos perante mercado com incertezas, hesitante, e calmo demais.
Até categorias como as telecomunicações e banca aparentam uma menor dinâmica.
Em momento de mundial de futebol era de esperar mais intensidade  
Mixed Feelings é o que sinto relativamente ao futuro.


 


É tempo de agitar, ganhar optimismo, e implementar.
Vamos instituir verão o ano inteiro”.


 


 







Ivity
Carlos Coelho
Presidente


 


“Não sei quais são as perspectivas. Não conheço as estratégias de todas as marcas. Mas sei que as marcas têm um enorme desafio para mostrar que são os motores da economia e que conseguem inverter a imagem que os consumidores têm neste momento, gerando neles uma maior confiança.


 


As marcas terão de ser muito activas e ter um elevado grau de inovação. Terão de ter uma consciência concreta do quadro geral, onde poderá ser necerrário ajustar custos e quantidades de vendas.”


 


 






Sonae
Miguel Rangel
Director de Relações Institucionais, Marca e Comunicação

 


“Não posso definir especificamente como cada marca vai actuar e por outro lado posso afirmar que não existe uma “estratégia colectiva e coordenada” das várias marcas da Sonae face à rentrée.


 


Apesar disto, na minha opinião, creio que a actividade das marcas continuará pautada por conseguir, numa conjuntura de consumo adversa, convencer e demonstrar ao consumidor que as suas propostas de valor são as melhores face às dos concorrentes; para conseguir este “share of mind” e consequentemente “share of wallet” é crítico o factor inovação da oferta, oportunidade da mesma e adequação/pertinência dos timmings dessa oferta face às necessidades dos consumidores. Estou convencido que as marcas da Sonae continuarão com estes conjuntos de objectivos presentes nas suas estratégias tendo para isso planos de implementação que cruzam a eficiência dos investimentos com a criatividade da comunicação.


 


Em relação a tendências, acredito que se manterá a conjuntura que já sentimos na primeira metade 2010 – pressão sobre poder de compra e rendimento disponível das famílias, acentuação dos efeitos do aumento da carga fiscal e, talvez o efeito mais nefasto, a manutenção e eventual agravamento da taxa de desemprego – o que levará o consumidor a extremar ainda mais os seus comportamento de compra racional – isto levará a que as tendências de comunicação se continuem a centrar na economia de custos, em propostas promocionais que procurem ir de encontro aos comportamentos atrás referidos.


 


Os resultados dos vários negócios nos primeiros 6 meses do ano foram bastante satisfatórios pelo que podemos afirmar que as estratégias de comerciais e de comunicação aí desenvolvidas têm sido acertadas.”


 


 







Unilever
Jorge Lopes
Director de Comunicação


 


“Na Unilever não são as ‘rentrées’ ou as ocasiões sazonais que dão origem às grandes mudanças e evoluções. As orientações, alterações ou tendências corporizadas pelos nossos produtos e marcas têm ciclos mais amplos e globais do que os pequenos ciclos de consumo. Por isso, não existe um ‘antes’ e um ‘depois’ da ‘rentrée’.


 


As nossas marcas são consumidas diariamente em Portugal nas áreas da alimentação, cuidados pessoais e cuidados da casa. São todas elas marcas muito conhecidas dos portugueses, devendo ser virtualmente impossível encontrar um lar sem uma marca da Unilever.


 


Mas apesar de estarmos presentes todos os dias na vida da esmagadora maioria dos consumidores, o mundo é, para uma companhia como a Unilever, muito mais vasto do que as circunstâncias sazonais. Mudamos e evoluímos constantemente, mas a escala da nossa evolução é mais ampla, mais global, comprometida e estruturante.


 


Quando melhoramos as fórmulas dos nossos produtos alimentares, tornando-os sempre mais saudáveis, quando nos comprometemos a usar matérias-primas de origem sustentável, como o óleo de palma ou o chá, ou quando desenvolvemos embalagens específicas para populações mais desfavorecidas de países em desenvolvimento, estamos a assumir compromissos de larga escala que garantem simultaneamente a satisfação dos nossos consumidores e a sustentabilidade da própria companhia.”


 


 







Montepio
Fernando Amaro
Director de Marketing


 


“O mercado continua muito competitivo. A aposta de marketing da banca será feita em produtos de poupança, devido às necessidades de liquidez.


 


Os investimentos de marketing serão feitos com prudência e continuarão centrados nos chamados produtos de recursos. Serão investimentos muito certeiros e com o maior retorno possível.


 

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