21 de maio de 2010

Dossiê

A organização do Festival Rock in Rio-Lisbo, que arranca hoje até dia 30, está a apostar na redução e compensação da pegada carbónica do evento, com o inesvtimento na Floresta rock in Rio na Tapada de Mafra.
A Floresta Rock in Rio foi plantada em 2006 com o objectivo de recuperar uma parte da zona florestal da Tapada Militar de Mafra, ardida em Setembro de 2003, e auxiliar Portugal no cumprimento das suas metas no âmbito do Protocolo de Quioto.
A floresta de 15 hectares encontra-se agora no seu quarto ano de crescimento e divide-se em 3 zonas, com diferentes funcionalidades. Na primeira zona, de 6 hectares, foram plantados 7.000 Pinheiros Bravos destinados à produção de madeira. A segunda área ocupa 1 hectare e está cultivada com 900 Choupos Brancos. Estas árvores destinam-se a proteger a floresta, por se tratar de uma espécie fisiologicamente mais resistente ao fogo. Finalmente, a superfície maior é ocupada por 6.500 Pinheiros Mansos. Estes 8 hectares pretendem a criação de uma floresta multifuncional, que será utilizada para a produção de pinhões, cujas receitas reverterão na sua totalidade para a execução de medidas de gestão florestal.
Em 2006, o Rock in Rio iniciou o processo de compensação das emissões de gases com efeito de estufa associadas ao evento, anulando assim o seu impacto no clima. O projecto foi posto em prática através da CarbonoZero, que fez a quantificação de emissões e assegurou a sua compensação. O Rock in Rio é desde então um evento CarbonoZero, no qual são contabilizadas e compensadas as emissões associadas a todo o processo de realização do evento, desde a montagem à desmontagem, contando com as deslocações do público, da organização e das próprias bandas.


 


Sustentabilidade social


Nesta edição do Rock in Rio-Lisboa, o Projecto Social programou oito actividades. A 2ª edição do “Concurso Rock in Rio Escola Solar”, que lança às escolas o desafio de conceber projectos com preocupações ambientais e de coesão social e territorial; o “Prémio Rock in Rio Atitude Sustentável”, que pretende homenagear pessoas e organizações que se distingam pelo empenho na melhoria da qualidade de vida da comunidade; a Campanha “Eu Vou de Transportes Públicos ao Rock in Rio-Lisboa”, em parceria com o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações; o “Concurso entre Entidades”, que pretende incentivar todos os fornecedores e entidades com stands presentes na Cidade do Rock a terem uma atitude sustentável perante o seu trabalho; a “Entrega de Certificados CarbonoZero” aos artistas presentes no evento certificando que a organização do Rock in Rio irá anular as emissões decorrentes da deslocação e actuação de todos; a acção “No Rock in Rio Eu sou CarbonoZero”; e o Quizz no facebook “Tens Atitude Rock in Rio CarbonoZero?”, que tem continuidade na rádio com algumas dicas e sugestões.
Em 2010, através do Projecto Social, a organização tem procurado alargar o seu leque de actividades de modo a sensibilizar um maior número de pessoas e abranger as diferentes questões associados ao Desenvolvimento Sustentável. Assim, vai associar-se à Secretaria de Estado pela Igualdade, com a “Campanha pela Igualdade”; à ABAE com os “Repórteres do Ambiente”; à Operação Nariz Vermelho para a “Concentração de Narizes”; e ao Governo Civil de Lisboa com a campanha “Na estrada a música é outra”.


 


As jornalistas Filomena Ricardo e Catarina Santana estiveram “In Loco” no Rock in Rio deste ano para mais uma emissão do Imagens de Marca e falaram com os responsáveis do evento.


Veja as entrevistas na íntegra a Roberto Medina e Roberta Medina, respectivamente, presidente e vice-presidente do Rock in Rio.

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