30 de novembro de 2012

Dossiê

…explica toda a estratégia da primeira agência de relações públicas online em Portugal.

 

 

Imagens de Marca: Como e porque nasce a Identidade Digital?
Nuno Costa:
Porque as Relações Públicas Online são cada vez mais valorizadas pelas empresas. O budget alocado a esta área tem vindo a aumentar, contrariamente ao que acontece com a Publicidade tradicional. Com a mudança de paradigma da Comunicação Empresarial e a consequente evolução da Web, hoje em dia o canal online assume uma maior importância. No entanto, se há uns anos se dizia que não bastaria as marcas terem um website, hoje em dia o mesmo se aplica às presenças em redes sociais. Em primeiro lugar é necessário saber onde deveremos estar e depois ter a capacidade de interagir de forma regular mas sobretudo pertinente. A Identidade Digital nasce com a ambição de ser o condutor 100% cool das marcas ao nível online.

 

 

IM: O que caracteriza e o que diferencia a Identidade Digital no mercado?
NC:
A Identidade Digital (ID) é a primeira agência de consultoria em Comunicação e Relações Públicas a actuar exclusivamente online em Portugal. Até este momento apenas existiam as tradicionais agências cujo core em termos de intervenção e know-how dos seus profissionais são os meios offline. A ID pretende assim ocupar um espaço legítimo e pertinente ao nível do online, à semelhança do que fizeram as agências de publicidade e marketing onde a especialização destas tem proporcionado boas campanhas e excelentes retornos para as marcas.

 

 

IM: Quais são os objectivos da empresa? Quer em volume de facturação ou número de clientes?
NC:
Não querendo quantificar valores em termos de facturação e clientes, a nossa aspiração é crescer progressivamente em termos de equipa e volume de negócios. Sabemos, contudo, que esta trajectória será mais acentuada a partir do 2º trimestre do ano.

 

Através dos estudos prévios que realizámos temos conhecimento que existe uma necessidade inequívoca nesta área que não está satisfeita. O facto de sermos a primeira empresa a chegar ao mercado e a qualidade dos nossos profissionais dá-nos a garantia que seremos bem sucedidos.

 

 

IM: Como se consegue fazer um trabalho de relações públicas através do digital?
NC:
Através do desenvolvimento de estratégias desenhadas especificamente para o online. Nesta fase já estão a decorrer vários projectos. Um dos projectos foca-se, por exemplo, na criação de um movimento para Disease Awareness com o objectivo de mobilizar e sensibilizar a população para a importância de um diagnóstico precoce relativamente a uma doença de auto-imune. Este projecto assenta numa estratégia digital de RP com um “storytelling” desenvolvido de forma a dar continuidade ao envolvimento com a comunidade online.

 

 

IM: Mas as marcas / empresas / clientes continuam a focar-se no mundo físico… Como se pode inverter esta tendência?
NC:
É uma tendência que já se está a inverter. Uma das empresas mundiais que investe mais em publicidade tradicional, nomeadamente, a Reckitt Benckiser, está a mudar a estratégia de marketing e a transferir investimentos da televisão para o online. Foi um processo difícil para a marca, segundo se pode ler online, e cuja mudança implicou a assimilação de novas métricas online. É através de uma maior e melhor compreensão destas métricas que as marcas e as empresas se sentirão também mais confortáveis em mudar. O nosso papel é intervir como consultores e facilitar esta compreensão.

 

 

IM: Até porque os clientes procuram muitas vezes uma consultadoria focada quer no mundo digital mas também no físico. Como conseguem responder a esta necessidade?
NC:
Procuramos responder precisamente a esta nova necessidade criando mais valor para as marcas através de relações de proximidade online com a sua audiência. É incontornável esta mudança no paradigma relacional, porque a Internet é precisamente isso, relacional ou 2.0. A Internet permite às empresas e às marcas comunicar quase de forma instantânea e apresentar informação sobre produtos e serviços de forma muito rápida. Se for efectuado de forma eficaz, é possível fidelizar os clientes, aumentar a notoriedade online e gerar buzz, factores relevantes que podem influenciar o processo de tomada de decisão do consumidor que actualmente encontra na Internet a sua principal fonte de informação.

 

 

IM: Em termos de clientes. Quem são os principais clientes ou os clientes mais apetecíveis para a ID?
NC:
Os clientes com os quais trabalhamos têm surgido através de contactos directos e recomendações externas. Temos actualmente projectos de consultoria na área Institucional, Consumo e Saúde. Alguns dos projectos em que estamos envolvidos com empresas multinacionais terão uma abrangência e um impacto mediático além fronteiras.

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