Entrou em vigor no dia 1 de fevereiro de 2017. O imposto sobre o açúcar mudou o mercado dos refrigerantes que passaram a registar um aumento de mais 0,10€ em média. A consequência é uma quebra em volume de 13,1%, segundo dados da Nielsen.
Só no primeiro semestre do ano, as vendas diminuíram comparativamente ao ano anterior (-6%). Dos segmentos mais relevantes, os mais afetados com a diminuição de vendas em volume foram os Sumos sem Gás Diluído (-15,7%), e as Colas (-13,6%), com aumentos de preço na ordem dos 31% e 21% respetivamente.
Apesar do aumento de preço, Margarida Baptista, client consultant senior na Nielsen, refere que o decréscimo do consumo de refrigerantes se deve também à “crescente preocupação dos consumidores pela saúde e procura por produtos saudáveis”.
O mesmo estudo indica que 60% dos consumidores admitem que estão mais atentos aos valores de açúcar presentes na tabela nutricional deste tipo de produtos e 50% que sabem mesmo a quantidade de açúcar ingerido em cada bebida.
24% dos portugueses refere que vai consumir mais sumos 100% naturais e, contrariamente, 39% referem ter intenção de consumir menos refrigerantes com gás.
Reveja a peça do Imagens de Marca que foi perceber junto de vários especialistas qual o impacto desta medida no negócio das marcas e na própria economia.
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