Os CTT apresentaram esta segunda-feira uma das mais valiosas coleções de selos clássicos portugueses, a Coleção de Selos Clássicos do Rei D. Luís, adquirida este ano pela empresa, garantindo desse modo a sua permanência em Portugal. No mesmo dia, 9 de outubro, Dia Mundial dos Correios, os CTT lançam a segunda série dos selos alusivos aos 500 anos do Correio em Portugal, prenunciando as comemorações que terão lugar em 2020.
Os Selos da coleção D. Luís I estarão em exposição até ao final do ano na Fundação Portuguesa das Comunicações (FPC), em Lisboa. A inauguração realiza-se após a sessão de comemoração do Dia Mundial dos Correios, que se realiza a 9 de Outubro próximo na FPC, pelas 17h30, e será acompanhada da emissão dos selos alusivos aos 500 anos do Correio em Portugal. Contará com a presença do secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme W. d’Oliveira Martins, do presidente do Conselho Executivo da FPC, Luís M. Andrade, do presidente da ANACOM e presidente do Conselho de Administração da FPC, João Cadete de Matos, e do presidente executivo dos CTT, Francisco de Lacerda.
A coleção de selos clássicos «D. Luís I, Fita curva e Fita direita, Emissões de Relevo 1866 a 1884», que agora se expõe, é considerada pelos peritos como a melhor coleção de selos D. Luís I do mundo e foi várias vezes premiada com a medalha de ouro em exposições internacionais. Inclui 1027 peças, incluindo as variantes da emissão, os erros, as falsificações e sobrescritos circulados, entre outras, montadas em 127 folhas de álbum. Esta foi a primeira grande aquisição de espólio fundamental para enriquecimento do legado filatélico dos CTT e revestiu-se de uma urgência especial, uma vez que esta coleção estava a caminho de um leilão na Suíça quando foi adquirida pelos CTT.
De acordo com Francisco de Lacerda, presidente executivo dos CTT, “Achamos que uma empresa à porta dos 500 anos tem a responsabilidade de preservar a memória comum e de mantê-la em Portugal. A aquisição desta coleção, que inclui peças que não existiam no património dos CTT, vem reforçar esse objetivo, e juntá-lo a um outro: o da divulgação da nossa herança histórica e é por isso que esta importante coleção está a partir de agora exposta para que todos a possam ver”.
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