A cortiça portuguesa está ligada ao programa espacial norte-americano desde a missão Apolo XI à Lua. Mas, com o fim do programa dos vaivéns espaciais da NASA, luta agora por novos projectos, segundo afirmou Corticeira Amorim à Lusa, citada pelo Diário de Notícias.
No horizonte da empresa está o fornecimento para as novas naves e sondas que a NASA está a desenvolver, para alcançar destinos mais longínquos como Marte e com um “maior grau de exigência”, mas também para os consórcios privados a quem a agência espacial norte-americana irá subcontratar o transporte de astronautas e material para a órbita inferior da Terra.
“O desafio agora é provar que conseguimos desenvolver aplicações e soluções para um programa que é também agora interplanetário. Acreditamos que terá resultado positivo, são décadas de cortiça no espaço, o que é uma mais-valia bastante importante, mas o resultado final está longe de ser 100 por cento garantido para nós e para todos os fornecedores”, adiantou a empresa.
Enquanto o fornecimento à NASA está a ser reavaliado, a empresa prossegue contactos exploratórios com consórcios privados como a Space X e trabalho para a Agência Espacial Europeia. TS
Comentários (0)