Depois de cederem os seus dados pessoais às marcas, os consumidores sabem que estas possuem informação bastante valiosa e por isso exigem-lhes a criação de produtos e serviços mais adaptados às suas necessidades, e uma reposta mais personalizada e eficaz. Esta é uma das principais conclusões de um estudo sobre tendências digitais, desenvolvido pela Microsoft Digital Trends 2015, realizado em 13 países, com 13 mil consumidores.
Segundo dados do estudo, 61% dos consumidores diz mesmo estar disposto a partilhar mais informação desde que tenha em troca um benefício pessoal. No entanto, a partilha desses dados têm um limite já que 80% diz interessar-se por serviços digitais que lhes permitam gerir tudo aquilo que partilham online, mas 57% também quer ter o poder de decidir quanto tempo a informação partilhada pode estar disponível.
O mundo online tem estado em constante crescimento, e prova disso é que apenas 28% dos inquiridos diz nunca ter usado qualquer aplicação ou dispositivo móvel. Mas as barreiras entre o online e o offline parecem estar a ser quebradas o que leva “as marcas a apostar em experiências integradas, minimizando os atritos e as soluções alternativas, e dando aos consumidores a mesma experiências onde quer que estejam”, refere Rui Freire, diretor da área de advertising da Microsoft Portugal.
Prova disso é que 55% dos inquiridos afirma estar mais disponível a interagir com uma marca quando usam mais do que um serviço digital especializado ou de nicho.
O estudo da Microsoft Digital Trends 2015 é o resultado de uma parceria com o Future Laboratory Research Now para investigar o futuro da tecnologia e do comportamento digital e tem como objetivo compreender como é que as marcas podem conhecer e responder às expetativas dos consumidores.
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