Os resultados da análise do estudo Meaningful Brands revelaram que o share of wallet dos clientes de uma marca, uma métrica usada para indicar a percentagem gasta numa marca versus o gasto total anual no setor, é em média 46% mais alta para as marcas mais relevantes e pode chegar a ser 7 vezes maior.

O Meaningful Brands é um estudo global que mostra como a qualidade de vida e bem estar pessoal e coletivo se relacionam com as marcas, a nível humano e empresarial.

Para além disso, os indicadores de desempenho de marketing definidos pelas marcas de topo na relevância podem crescer o dobro daqueles definidos por marcas mais abaixo no ranking Meaningful Brands.

Por exemplo, por cada subida de 10% em relevância, uma marca poderá aumentar a intenção de compra e recompra em 6%, bem como a disponibilidade dos consumidores em pagarem um prémio de preço em 10,4%. Isto prova estatisticamente que a relevância de uma marca é um fator crítico para o sucesso dos indicadores de desempenho.

As Meaningful Brands têm uma performance acima do Mercado bolsista (índice SXW1800) quase sete vezes melhor, com aquelas melhores classificadas em relevância com um retorno anual de 11,76%.

As marcas de relevância no top 10 para 2015 são predominantemente do setor de Eletrónica de Consumo Samsung, Google, Nestlé, Bimbo, Sony, Microsoft, Nivea, Visa, IKEA e Intel. De seguida, encontram-se a HP, Dove (Unilever), Walmart, Gillette (P&G), Knorr (Unilever), Kellogg’s, Amazon, PayPal, Honda e Carrefour.

As marcas que mais subiram desde a última análise, em 2013, são a Honda, LG, ING e AXA. As categorias mais relevantes em todo o mundo são Eletrónica de Consumo, Cuidados de Saúde, Alimentar, Cuidados pessoais e Retalho. As marcas de Tecnologia representam quase um terço das 50 marcas mais relevantes, com 3 das marcas no Topo5 a pertencerem a este sector – Samsung, Google e Sony.

Para além de as marcas no top Meaningful Brands 2015 terem um desempenho 133% melhor do que o Mercado bolsista, podemos observar que esta diferença aumentou desde 2013 (120%).

O estudo também obteve dados dos consumidores que revelam que a maioria não se importaria se 74% das marcas desaparecessem e acreditam que menos de 28% das marcas melhoram a nossa qualidade de vida e bem-estar.

Estes números mantiveram-se estáveis nos últimos cinco anos, mostrando que em muitos países desenvolvidos a desconexão entre marcas e pessoas tornou-se a nova norma.