A aplicação ColorADD já não é nova e tem vindo a ser adotada por várias marcas. O facto de permitir à população daltónica (mais de 350 milhões de pessoas em todo o mundo) detetar as cores dos objetos através da câmara de um telemóvel tem sido muito elogiada, por garantir iguais acessibilidades para todos.
O modo de funcionamento da aplicação é simples: o utilizador aponta a câmara do telefone para a superfície que pretende identificar e no topo do ecrã aparece o nome da cor acompanhada do símbolo ColorADD correspondente. Além de analisar imagens em tempo real, o utilizador pode analisar imagens previamente gravadas. As imagens geradas podem ser partilhadas nas redes sociais.
Recentemente, esta aplicação portuguesa venceu o prémio internacional Mobile for Good Europe Awards 2013 da Fundação Vodafone, na categoria Acessibilidade. Os portugueses que desenvolveram a aplicação ColorADD receberam, em Bruxelas, o prémio de 30 mil euros que será investido na evolução desta aplicação para daltónicos.
“Parte do valor vai permitir melhorar o desempenho da aplicação, acabar as versões Android e Windows Mobile, pois neste momento a aplicação só existe para iPhone, e adicionar novas funcionalidades à versão existente, como novas línguas, como espanhol e francês e sistema de voz para ditar a cor,” explicam Rui Cardoso, Rui Seiça e Marta Lisboa, criadores da aplicação. “Desenvolver jogos para crianças daltónicas identificarem as cores é outro dos fins que o prémio da Fundação Vodafone vai permitir alcançar”, concluem.
Os prémios internacionais Mobile for Good Europe Awards foram lançados pela Vodafone de forma a apoiar aplicações para smartphones concebidas para melhorar a vida das pessoas e proporcionar um benefício público, através das novas tecnologias de comunicações móveis. Os prémios foram desenhados após o sucesso dos Smart Accessibility Awards da Fundação Vodafone, realizados em 2011 e 2012, também em parceria com a AGE Platform Europe e a European Disability Forum (EDF).
O meu contributo:
http://minutoacessivel.blogspot.pt/2014/02/350-milhoes-de-cores-portuguesas.html